Ex-funcionário de construtora quebra parte de obra após ser demitido

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Ex-funcionário quebra parede de obra da UFT após alegar que construtora o demitiu e não pagou os valores devidos — Foto: Reprodução/Clifton Morais

Caso aconteceu em uma obra da UFT de Gurupi. Universidade informou que a construtora é responsável pela obra e trabalhadores, e que entrou em contato com a empresa solicitando providências.

Um ex-funcionário que trabalhava em uma obra na Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Gurupi, foi filmado quebrando parte da construção com uma marreta. Segundo a Polícia Militar, um engenheiro disse que o trabalhador alegou ter sido demitido sem receber os valores devidos. E por causa disso teria quebrado uma parede.

Quem aparece nas imagens é Fernando Rodrigues, ele disse estar com contas atrasadas devido a falta de pagamento da empresa.

“Até agora estou com minhas contas todas atrasadas, pensão, aluguel, mercado, tudo. Mandou a gente embora no dia do pagamento que nunca saiu”, contou.

O caso aconteceu nesta quinta-feira (31). No vídeo, cedido pelo jornalista Clifton Morais, o homem aparece quebrando parte de uma construção que está sendo realizada no campus de Gurupi. A Polícia Militar foi acionda e retirou o homem do local.

A PM informou que a marreta usada não foi encontrada e que foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em desfavor do ex-funcionário. A polícia informou que o trabalhador se comprometeu a comparecer perante a Justiça quando intimado, assinando o termo de compromisso de comparecimento.

A obra é feita pela Vanconcelos Engenharia LTDA, contratada pela UFT, que está responsável pela execução do serviço e despesas com os funcionários.

A UFT informou que a empresa foi licitada no final de 2024 e que não possui vínculo direto com os trabalhadores contratados pela construtora. A universidade ainda disse que entrou em contato com a empresa, solicitando providências imediatas quanto à resolução da situação (veja nota completa abaixo).

Fernando Rodrigues disse que atuava como mestre de obras e que os pagamentos eram feitos de acordo com as medições dos serviços realizados, que eram descritos em um cronograma.

“São R$ 4.575 da primeira e R$ 12.857 dessa última medição. Eles só chegaram e me mandaram embora, e falaram que ia pagar a gente só que nunca mais deu resposta. Eu fiquei sem dinheiro e sem nada até minha água está cortada, energia, estou comendo na casa da minha noiva por que tive que desfazer das minhas coisas para poder não acontecer nada comigo”, contou.

Segundo Fernando, ele iniciou na obra em maio de 2025, quando foi contratado por uma outra empresa. Posteriormente essa construtora saiu do projeto e a Vasconcelos Engenharia assumiu. O ex-funcionário informou que não teve problemas com pagamento na primeira empresa.

Segundo a UFT, o contrato é com a Vasconcelos e não tem conhecimento sobre outros intermediários nos registros.

O trabalhador contou que foi abordado no início de julho pela Vasconcelos e que o contrato era para que ele ficasse até o fim da construção. No dia 15 de julho ele foi demitido, junto com outras pessoas.

“Eles me perguntaram se eu ainda tinha interesse de terminar a obra que tinha começado. Que era para eu esquecer o que tinha combinado com a primeira empresa e que eu ia receber por medição. Que era pra eu contratar umas pessoas e por para trabalhar lá. Aí eu fiz isso. Só que eles, no dia que era para pagar, mandaram eu e os meninos embora. E como nós fizemos muita coisa essa última quinzena, eles falaram que não iam pagar”.

Íntegra da nota da Universidade Federal do Tocantins

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) tomou conhecimento, por meio de reportagem veiculada recentemente, da ocorrência de um incidente nas obras da Clínica Veterinária em construção no Câmpus de Gurupi, no qual um trabalhador aparece em vídeo danificando parte dos serviços, alegando não ter recebido pagamento pelos serviços prestados.

Esclarecemos que a referida obra foi regularmente licitada no final do ano de 2024, tendo como vencedora a empresa Vasconcelos Engenharia Ltda, responsável por toda a execução, incluindo a contratação e gestão da mão de obra envolvida. Conforme a legislação vigente e o contrato firmado, a UFT não possui vínculo direto com os trabalhadores contratados pela empresa, sendo esta integralmente responsável pelas obrigações trabalhistas decorrentes.

Tão logo teve ciência do ocorrido, a UFT entrou em contato com a empresa, solicitando providências imediatas quanto à resolução da situação e à garantia da segurança e continuidade da obra.

Importante destacar, por fim, que a UFT não possui nenhuma pendência de pagamento com a Contratada relacionada a este contrato de obra.

A Universidade segue acompanhando o caso com atenção e cobrando da empresa as devidas providências.

 

Fonte: Macajuba Acontece e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/14:42:23

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