Ministério Público e PM fazem operação contra participação do PCC no ramo de combustíveis
Polícia Militar de São Paulo. — Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Os agentes estão nas ruas para cumprir 25 mandados de busca e apreensão.
O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar fazem uma operação na manhã desta quinta-feira (25) contra a participação do PCC no ramo de combustíveis. Os agentes estão nas ruas para cumprir 25 mandados de busca e apreensão.
Segundo o portal g1, as investigações indicam que o chefe do esquema é o empresário Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho, suspeito há anos de lavar dinheiro do crime organizado por meio de postos de combustíveis.
A apuração começou em 9 de julho de 2020, depois que a PM alertou sobre o funcionamento de uma casa de jogos clandestinos em Santos, no litoral paulista, enquanto os policiais cumpriam um mandado de busca e apreensão expedido pelo Juizado Especial Criminal da cidade.
A ação de hoje deveria ter ocorrido junto com a Operação Carbono Oculto – que revelou as operações do PCC dentro de fintechs do sistema financeiro da Faria Lima.
No entanto, as medidas cautelares inicialmente solicitadas pelos promotores foram indeferidas pela Justiça de primeiro grau e foi preciso recorrer ao Tribunal para obter autorização.
Durante a ação de 2020, os agentes apreenderam uma máquina de pagamentos por cartão, posteriormente identificada como pertencente à empresa Posto Mingatto.
A máquina havia sido entregue em um endereço na Rua Demétrio Ribeiro, em São Paulo, que não tem relação com a sede da empresa, localizada na cidade de Campinas.
Paralelamente, o Gaeco já conduzia outra investigação após o cumprimento de mandado de busca em um imóvel na Rua Euclides da Cunha, em Santos, onde também funcionava uma casa de jogos. No local, foi apreendida uma máquina de pagamentos registrada em nome do Auto Posto Carrara Ltda.
A quebra de sigilo bancário da empresa revelou movimentações idênticas às do Posto Mingatto. Os valores recebidos eram imediatamente transferidos para a BK Bank, uma fintech intermediadora de pagamentos também acusada de operar dinheiro do PCC.
As investigações apontam que os valores provenientes da exploração de jogos de azar eram transferidos para contas da BK Bank após passarem pelas contas dos postos. Além disso, grande parte do lucro da organização criminosa vinha de crimes de adulteração de combustíveis, segundo o MP-SP.
A quadrilha atuava de forma sistemática em crimes contra consumidores por meio dos postos controlados, identificados por documentos obtidos na investigação.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi acionada e enviou uma planilha com mais de 3 mil ocorrências envolvendo cerca de 50 estabelecimentos.
Dessas, 350 se referem à comercialização e armazenamento de combustível fora das especificações, amostras reprovadas por presença de solvente ou teor de etanol acima do permitido, além de bombas com aferição irregular.
Outro exemplo de empresa alvo da operação está na Avenida Rio das Pedras, Zona Leste de São Paulo. Trata-se de uma loja popular de artigos vendidos a R$ 1,99, que é sede de empresas que movimentaram milhões de reais, segundo a investigação.
Fonte: CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/07:00:00
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