Movimentos acusam chefe do Incra de negligência

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segunda (9), trabalhadores sem terra solicitavam a intervenção do Incra contra a ameaça de quarenta pistoleiros que cercam o acampamento Hugo Chavez, na Fazenda Santa Tereza e Cosipar, ambas ocupadas no domingo.

No início da noite, após a reunião, quando avisado por telefone sobre o espancamento de um acampado e um carro incendiado pelos jagunços, o chefe do Incra teria dito: “Não sou polícia para atuar contra pistoleiros”.

 “Ficamos estarrecidos com o discurso de Eudério na reunião e depois no telefone. Como assim o Incra não vai intervir nas terras públicas e irregulares no Pará? Estranho, se essa é a tarefa do órgão”, protesta Maria Raimunda, dirigente do MST.

A investida dos fazendeiros e pistoleiros contra as famílias acampadas se deu após a suposta declaração de Eudério Coelho ao jornal Correio Brasiliense, de Brasília, afirmando que as propriedades não teriam nenhuma irregularidade nem degradação ambiental. “Inspecionamos as duas áreas recentemente e verificamos que elas não têm problemas”, disse o superintendente ao periódico brasiliense.

Procurado pela reportagem, Eudério Coelho não atendeu as ligações e não foi encontrado na sede do órgão em Marabá.

(DOL com informações de Michel Garcia/Marabá)

Movimentos acusam chefe do Incra de negligência (Foto: Divulgação)

Eudério Coelho foi acusado de não querer intermediar negociações com fazendeiros (Foto: Divulgação)

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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