Mulher é morta por facção após fake news que ela teria matado filha no Acre; delegado detalha crime
Foto: Reprodução | Yara Paulino da Silva, de 27 anos, foi espancada até a morte com golpes de ripa e machado.
Uma mulher foi linchada por um grupo de pessoas no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (24), após ser acusada de ter matado a própria filha, um bebê de aproximadamente três meses de idade.
Yara Paulino da Silva, de 27 anos, foi espancada até a morte com golpes de ripa e machado em via pública. Segundo a Polícia Civil, os agressores realizaram um “tribunal do crime” e decidiram matar Yara com base em um boato. Informações preliminares da polícia indicam que os suspeitos seriam de uma facção criminosa da região. Ninguém havia sido preso até a tarde desta quarta-feira (26).
Durante as investigações, havia a suspeita de que um corpo de criança tivesse sido encontrado na região, mas a perícia técnico-científica descartou essa hipótese. A ossada localizada em uma área de mata era, na verdade, de um animal. A bebê continua desaparecida.
“Estamos diante de um crime bárbaro que pode ter sido motivado por um boato sem fundamento. A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa segue ouvindo testemunhas para esclarecer os fatos e localizar o paradeiro dessa criança”, afirmou o delegado Leonardo Ribeiro, responsável pelo caso.
Nesta quarta, a Polícia Civil registrou o nome da criança na plataforma Amber Alert do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que mobiliza a sociedade na busca por menores desaparecidos.
O pai prestou depoimento e afirmou que a bebê não está sob seus cuidados, reforçando que a mãe era responsável por ela. Ele relatou que não via a filha havia cerca de duas semanas.
Segundo testemunhas, antes de ser morta, Yara acusava o pai de ter levado a filha. A criança foi dada como desaparecida há cerca de uma semana. A foto da bebê, inclusive, foi colocada em um grupo de mensagens dos moradores do conjunto habitacional com pedido de informações.
De acordo com a polícia, a investigação enfrenta dificuldades devido à ausência de documentação oficial da criança, o que impede consultas a bases de dados.
As autoridades pedem ajuda com informações para localizar a criança e identificar os envolvidos no assassinato de Yara. A comunicação pode ser feita de forma anônima pelo WhatsApp (68) 99912-2964 ou pelo telefone 181.
Fonte: UOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/03/2025/17:14:04
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