O que acontece agora que Bolsonaro e sete aliados são réus no STF por tramar golpe de Estado

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Bolsonaro foi ao STF acompanhar o julgamento — Foto: Gustavo Moreno/STF

Essa decisão não significa que eles foram considerados culpados ou inocentes – mas sim, que os ministros viram indícios mínimos dos crimes nas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na denúncia de mais de 300 páginas, a PGR atribui ao grupo a formação do “núcleo crucial” de uma organização criminosa voltada à ruptura institucional.

Veja abaixo o que pode acontecer a partir daí:

1. STF dá início à fase processual

Com o recebimento da denúncia, tem início a chamada fase de instrução da ação penal. É neste momento que o Ministério Público e as defesas poderão:

*apresentar provas;
*pedir diligências;
*convocar testemunhas;
*debater as teses das defesas e da acusação; e
*realizar todos os atos processuais previstos na legislação.

Ao final dessa etapa, o STF fará o julgamento do mérito: decidirá se os réus devem ser condenados ou absolvidos.

2. Baixo risco de prisão ao longo do processo

Embora a aceitação da denúncia não implique, por si só, em medidas cautelares, como a prisão preventiva, o STF pode vir a adotar esse tipo de decisão durante o andamento do processo, caso entenda que há risco à ordem pública, à instrução processual ou de fuga.

A depender da evolução do caso e do comportamento dos réus, novas medidas podem ser discutidas.

Julgamento da denúncia do golpe: Bolsonaro ficou muito sério a maior parte do tempo

3. Julgamento ainda será marcado

A data de julgamento depende da quantidade de diligências, oitivas e recursos apresentados. Caberá ao Supremo condenar ou absolver o grupo. Se houver absolvição, o caso é arquivado e nenhuma punição é aplicada.

Caso sejam condenados, os réus poderão ter penas de prisão que variam a depender do crime imputado — como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e dano qualificado.

Uma série de efeitos civis e administrativos também pode ser aplicada, incluindo:

*reparação de danos;
*perda de cargos e mandatos; e
*inelegibilidade.

Quando a decisão se tornar definitiva, sem a possibilidade de recurso, a pena de prisão e os outros efeitos passam a ser implementados.

O que diz a denúncia

A denúncia foi apresentada pela PGR em fevereiro deste ano e é baseada em investigações da Polícia Federal. Segundo a acusação, Bolsonaro liderou uma organização criminosa que, entre julho de 2021 e janeiro de 2023, promoveu atos voltados à derrubada da democracia. O grupo teria atuado com divisão de tarefas, produzindo e disseminando desinformação, pressionando as Forças Armadas e instigando a invasão de prédios públicos.

Bolsonaro foi ao STF acompanhar o julgamento — Foto: Gustavo Moreno/STF

São réus junto com Bolsonaro, até o momento:

*Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin);
*Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);
*Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa);
*Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
*Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército)
*Augusto Heleno (ex-ministro do GSI);
*Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Fonte:Com informações do G1/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/03/2025/23:42:29

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