Vídeo: Delegado revela que adolescentes agrediram colega por regra de grupo que imita facção em MT
Foto: Reprodução | Um caso alarmante envolvendo estudantes da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (a 415 km de Cuiabá), está sob investigação da Polícia Civil. Cerca de 20 adolescentes foram identificados como membros de um grupo criado dentro da escola com inspiração em facções criminosas. O caso veio à tona após uma aluna de 12 anos ser brutalmente espancada por quatro colegas, como forma de punição por descumprir regras internas do grupo.
O delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelas investigações, informou que o caso apresenta características de um “salve”, punição geralmente aplicada por facções criminosas. O espancamento foi filmado e circulou pelas redes sociais, o que acelerou a identificação das agressoras.
“Talvez, inspirados por essa ‘bandidolatria’, resolveram ali entre eles criar um grupo, definindo regras, líder, disciplina, copiando mais ou menos o que ocorre dentro das facções criminosas”, afirmou o delegado.
As adolescentes envolvidas têm entre 12 e 14 anos. Durante os depoimentos, confessaram a existência do grupo e detalharam algumas das regras, como a proibição de chorar durante a agressão — se a vítima chorasse, a violência aumentaria.
Marcos Paulo revelou ainda que, ao investigar a vida das agressoras, descobriu que algumas têm familiares envolvidos com o crime organizado. “O que talvez pode ter contribuído nessa ideia de criar esse grupo, de reproduzir aquilo que talvez aconteça em casa dentro da escola”, acrescentou.
Segundo ele, o caso já foi encaminhado ao Ministério Público com pedido de internação provisória das envolvidas, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“É até difícil de acreditar que isso aconteça dentro de um ambiente escolar”, lamentou o delegado, ressaltando que uma das meninas já havia sido levada à delegacia por estar em companhia de usuários de drogas ligados a facções.
Veja vídeo do delegado:
Nota da Secretaria de Educação:
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) informou que está apurando o caso com rigor e prestando apoio psicossocial à vítima e familiares. A pasta garante que aplicará medidas disciplinares firmes para evitar que situações como essa se repitam, sempre dentro dos limites legais.
Fonte: Gazeta Digital e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/08/2025/10:06:18
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