Brasileiro procurado pela Justiça de MT é preso na Bolívia e entregue à PF em Corumbá
Luan Wander Rufino Santos saindo do posto migratório na fronteira para ser entregue à PF de Corumbá (Foto:Ricardo Veizaga )
O brasileiro Luan Wander Rufino Santos, de 31 anos, foi entregue pela Polícia Boliviana à Polícia Federal de Corumbá, na manhã desta terça-feira, 15 de junho. Ele é acusado de narcotráfico e foi preso em Santa Cruz de La Sierra, no último sábado, 12 de junho.
Um forte esquema de segurança foi montado para a entrega do brasileiro, que veio em um comboio de Santa Cruz até a cidade fronteiriça de Puerto Quijarro. Após passar pelos procedimentos migratórios, Luan Wander foi entregue aos agentes da PF, na linha internacional que divide o território dos dois países.
Em entrevista à imprensa local, o comandante da Polícia Boliviana, Fernando Pelaez, informou que o brasileiro foi preso durante operação em um condomínio. “Ele portava documentos falsos quando recebeu voz de prisão. Responde por crime de narcotráfico no Brasil e por isso está sendo entregue à PF de Corumbá. Na nossa fronteira realizamos o trabalho da força especial integrada para poder identificar pessoas com antecedentes criminais”, explicou o comandante Pelaez.
Já o coronel Franklin Villazon, comandante da Polícia Boliviana, em Puerto Quijarro, explicou ao Diário Corumbaense, que o brasileiro é foragido da Justiça de Mato Grosso. “Ele estava em nosso país havia cinco anos, e usava o nome falso de Vitor José Nunes Gonçalves. Era foragido da Justiça da cidade de Pontes e Lacerda”, revelou.
Em contato com a Polícia Federal, também foi confirmado a este Diário que Luan Wander Rufino Santos, é foragido por tráfico de drogas. Ainda conforme a PF, após os procedimentos, ele será levado para o Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá, onde aguardará transferência para Mato Grosso.

Pikinho Mejia
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Tráfico no Brasil
Luan Wander teve o nome citado durante a Operação Hybris, deflagrada pela PF em 2015. De acordo com as investigações da Polícia Federal, o grupo que integrava, tinha esquema muito bem estruturado, incluindo a constituição de empresas que possibilitavam a lavagem de dinheiro, atuando principalmente no município de Pontes e Lacerda e circunvizinhanças.
O grupo era responsável por frequentes carregamentos de cocaína vinda da Bolívia para os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Pará, Maranhão e para Europa. Luan foi citado como “operacional do tráfico”.
Fonte:Diario de Curumba por *Colaboraram os jornalistas Ricardo Veizaga e Pikinho Mejia.
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