Pará responde por quase metade dos novos empregos da Região Norte

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Foto:Reprodução | Em termos de escolaridade, o maior volume de admissões ocorreu entre pessoas com ensino médio completo, com 124.139 novos empregos, seguido por aquelas com ensino médio incompleto (19.326).

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2025 com um cenário positivo no mercado de trabalho formal. Segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (4/8), o país criou 1.222.591 empregos com carteira assinada entre janeiro e junho.

Esse número representa um crescimento de 2,59% em relação ao mesmo período de 2024, elevando o total de vínculos formais para 48.419.937.

Somente no mês de junho, foram abertas 166.621 vagas, resultado de 2.139.182 contratações frente a 1.972.561 desligamentos.

O destaque nacional no semestre foi o setor de serviços, responsável por 643.021 novas vagas formais, com crescimento de 2,8%. Em seguida vieram a indústria, que criou 229.858 postos (+2,6%), a construção civil, com 159.440 (+5,6%), a agropecuária, com 99.393 (+5,5%), e o comércio, que contribuiu com 90.876 empregos (+0,9%). Em junho, todos os cinco grandes setores da economia também apresentaram saldo positivo.

Os serviços lideraram com 77.057 novas vagas, especialmente nas áreas de informação, comunicação, finanças, imobiliário e atividades administrativas, que juntas somaram 41.477 empregos. O comércio gerou 32.938 postos no mês, a agropecuária 25.833, a indústria 20.105 e a construção civil 10.665.

Em termos regionais, 26 dos 27 estados brasileiros apresentaram saldos positivos de emprego em junho. São Paulo liderou em números absolutos com 40.089 vagas criadas, seguido por Minas Gerais (24.228) e Rio de Janeiro (15.363).

Quando considerada a proporção de crescimento em relação ao total de vínculos, os destaques foram Amapá, com aumento de 1,29%, Mato Grosso (0,96%) e Maranhão (0,93%). No total, entre julho de 2024 e junho de 2025, o Brasil criou 1.590.911 empregos formais — um volume robusto, embora ligeiramente inferior ao registrado nos 12 meses anteriores (1.735.145).

Perfil dos Trabalhadores e Salários

O perfil dos trabalhadores contratados mostra que os homens tiveram um saldo ligeiramente maior em junho, com 90.035 empregos criados, enquanto as mulheres somaram 76.586. No entanto, elas lideraram em dois setores: serviços (44.748 vagas para mulheres contra 32.309 para homens) e comércio (18.608 contra 14.330).

Entre os jovens de 18 a 24 anos, foram abertas 102.328 vagas, enquanto adolescentes de até 17 anos tiveram saldo de 24.963 empregos, dos quais 12.598 foram para aprendizes. Pessoas com deficiência também tiveram um pequeno crescimento, com 578 postos formais criados.

Em termos de escolaridade, o maior volume de admissões ocorreu entre pessoas com ensino médio completo, com 124.139 novos empregos, seguido por aquelas com ensino médio incompleto (19.326).

Além da geração de vagas, os saláriostambém avançaram. Em junho de 2025, o salário médio de admissão no país foi de R$ 2.278,37, registrando alta de R$ 24,48 (+1,09%) em relação a maio. Na comparação com junho do ano passado, houve aumento real de R$ 28,76 (+1,28%), já considerando o ajuste sazonal.

Destaque para o Pará

Dentro desse panorama nacional, o estado do Pará teve desempenho de destaque na Região Norte. Em junho, foram criadas 5.501 vagas formais no estado, colocando o Pará na 11ª posição do ranking nacional. O saldo positivo resultou de 42.809 admissões contra 37.308 desligamentos.

Todos os grandes setores da economia local contribuíram para esse avanço. A construção civil liderou com 1.556 novas vagas, seguida pelos serviços (1.273), indústria (1.191), comércio (1.043) e agropecuária (434). No contexto regional, o Pará respondeu sozinho por quase 50% das 11.683 vagas geradas na Região Norte no mês.

No acumulado do primeiro semestre, o Pará manteve o ritmo positivo, criando 25.426 novos postos de trabalho formal.

O estado contabilizou 259.469 admissões e 234.043 desligamentos entre janeiro e junho, alcançando a 12ª posição no ranking nacional.

O setor de serviços foi o que mais impulsionou o emprego no estado no semestre, com saldo de 12.489 vagas. O comércio veio em seguida, com 5.784 postos, seguido pela indústria (4.713) e construção (3.982). A agropecuária, no entanto, foi o único setor com retração, perdendo 1.546 vagas no período.

Considerando todo o desempenho observado até aqui, as projeções para o restante do ano são otimistas. Caso o ritmo de contratações se mantenha, o Pará poderá encerrar 2025 com cerca de 500 mil admissões formais, superando os números de 2024, quando foram registradas aproximadamente 445 mil contratações no estado.

Isso consolidaria o Pará como o principal polo de geração de empregos formais da Região Norte e como um dos motores da recuperação econômica nacional.

📊 Balanço do 1º semestre de 2025

O levantamento do DIEESE/PA mostra ainda que, no acumulado de janeiro a junho de 2025, o Pará obteve um saldo positivo de 25.426 vagas formais, resultado de 259.469 admissões contra 234.043 desligamentos. O Estado ficou na 12ª posição nacional no semestre.

Os setores com maior geração de empregos foram:

Serviços: 12.489 vagas
Comércio: 5.784 vagas
Indústria: 4.713 vagas
Construção: 3.982 vagas
Agropecuária, por outro lado, teve redução de 1.546 postos de trabalho

Na Região Norte, o semestre fechou com 67.707 vagas criadas. O Pará respondeu por mais de 37% do total regional, mantendo-se como o principal gerador de empregos formais do Norte brasileiro.

 

 

Fonte:  Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/08/2025/06:30:59

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