Alvaro Dias, pré-candidato, defende “reforma da reforma trabalhista”

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Pré-candidato a presidente da República, o senador Alvaro Dias (Podemos) defendeu nesta segunda-feira a “reforma da reforma trabalhista”. Ele não especificou, porém, que itens precisariam ser mudados.

Segundo Dias, a forma como o governo Michel Temer (MDB) agiu para aprovar a reforma – “um balcão de negócios” instalado na Câmara – foi apressada e “impediu o aprimoramento” do tema pelo Senado. Por isso, explicou, ele optou por não votar favoravelmente ao texto.

O senador ressalvou que a reforma que restou aprovada “traz alguns avanços” e disse que só não colocou sua “digital” na norma porque percebeu que já tinha muito voto favorável. A sua recusa não representaria risco para a aprovação, explicou.

Alvaro Dias deu as declarações hoje em São Paulo durante uma sabatina promovida pelo portal UOL em parceria com o SBT e o jornal “Folha de S.Paulo”.

Ele voltou a defender o que chama de “refundação da República”. Falou em redução do número de senadores e deputados, fim da reeleição e uma simplificação tributária. Afirmou que criaria uma comissão de especialistas para elaborar um projeto de reforma política e disse que uma reforma da Previdência é “essencial”. Segundo ele, poderia ser feita a partir do texto proposto por Temer.

Dias criticou a intervenção federal na área de segurança no Rio por entender que isso não é papel do Exército, e defendeu flexibilização do estatuto do desarmamento, embora reconheça que a ampliação das possibilidades legais de posse de armas não servirá para reduzir a violência.

Com bom desempenho nas pesquisas realizadas na região Sul do país, onde alcança 15% das intervenções de voto, a candidatura de Dias é vista como barreira para o crescimento do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que vai melhor que ele no conjunto do país. Mais uma vez, porém, Dias descartou a hipótese de fechar uma aliança com Alckmin. Disse que o PSDB sustenta “um sistema” com o qual ele quer romper.

O pré-candidato não quis se manifestar sobre o seu possível rival Jair Bolsonaro (PSL), deputado que lidera as pesquisas para presidente em cenários sem o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu tenho [opinião sobre Bolsonaro] e guardo para mim”, afirmou.

Por Ricardo Mendonça /Valor
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