Buracos misteriosos na Amazônia intrigam turistas e cientistas

Foto: Reprodução | Fenômeno geológico em rio chama atenção pela perfeição das formações.

No coração da floresta amazônica, um fenômeno natural vem despertando curiosidade e encantamento. Trata-se dos chamados “buracos da Amazônia“, formações geológicas cilíndricas e alinhadas que surgem no leito do rio Mutum, em Presidente Figueiredo (AM), a 107 km da capital, Manaus.

Localmente conhecidas como “marmitas” ou “panelas”, essas estruturas parecem obras de arte esculpidas na pedra. Vistas do alto, formam círculos perfeitos. Na água, lembram jacuzzis naturais embutidas no leito rochoso.

Formações cilíndricas perfeitas no leito do rio Mutum

O local abriga cerca de 11 buracos com formas geométricas impressionantes, cada um com profundidade e diâmetro próprios. A beleza e o mistério dessas formações transformaram a Cachoeira do Mutum em um ponto turístico cobiçado no interior do Amazonas.

Além dos buracos, a própria cachoeira é um espetáculo à parte: queda d’água de sete metros, praia de areias brancas e águas ferruginosas, compondo um visual singular em meio à mata.

O que dizem os geólogos sobre esse fenômeno natural?

Embora teorias místicas circulem entre moradores e turistas, a ciência também tem sua explicação. A geóloga Isabela Apoema, mestre em Geodiversidade pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), afirma que o fenômeno é causado pela erosão constante provocada pela força das águas.

“É como se o fluxo do rio funcionasse como uma esponja. Ele penetra nas rochas, carrega os sedimentos e vai esculpindo os buracos aos poucos, grão por grão”, explica.

Esse processo leva séculos e reflete a complexa dinâmica geológica da região, que rompe com o estereótipo de uma Amazônia plana.

Presidente Figueiredo: terra das cachoeiras e dos enigmas naturais

Presidente Figueiredo é conhecido como a “terra das cachoeiras”, justamente por abrigar dezenas de quedas d’água em uma topografia acidentada, marcada por rupturas geológicas milenares. A cidade tem cerca de 37 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e área de mais de 25 mil km².

Além dos buracos do rio Mutum, o município abriga atrações como a Caverna do Maroaga e a Gruta da Judeia, somando belezas naturais com valor histórico, científico e turístico.

Como chegar à Cachoeira do Mutum e ver os buracos de perto

A visita à Cachoeira do Mutum exige um pouco de aventura. São seis quilômetros de estrada de terra, acessíveis por veículos 4×4, trilhas a pé ou em caminhões adaptados chamados “paus de arara”, muito usados para o transporte de grupos turísticos.

Quem se dispõe a encarar o trajeto é recompensado com paisagens preservadas, silêncio da floresta e o espetáculo único das formações rochosas no rio.

Geoparque e turismo sustentável na região amazônica

Desde 2011, o município abriga o projeto Geoparque Cachoeiras do Amazonas, que une turismo, educação e preservação. A proposta é promover um geoturismo sustentável, valorizando o conhecimento científico e a história geológica da região.

“Além de fomentar o turismo, os geoparques criam oportunidades para as comunidades locais, com geração de emprego, renda e preservação do patrimônio natural”, destaca a geóloga Isabela Apoema.

Durante os passeios, é comum os visitantes encontrarem fósseis e vestígios geológicos, conectando-se diretamente ao solo ancestral da Amazônia.

Os misteriosos buracos no rio Mutum são mais do que uma atração turística: representam a força da natureza, a riqueza geológica da Amazônia e o potencial do turismo sustentável no Brasil.

Fonte: Jornal Folha do Progresso/ UOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/07/2025/07:34:19

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Brasil espera mobilização do Brics para resultados ambiciosos na COP30

(Foto: Reprodução) – Antonio Cruz/Agência Brasil

Cúpula no Rio pode antecipar debates ambientais importantes

A reunião de cúpula do Brics, que será realizada no Rio de Janeiro esta semana, deve servir de espaço de construção para soluções mundiais e antecipar debates importantes que estarão em pauta daqui a alguns meses, em Belém, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro.

O Brasil espera que o Brics, grupo que reúne 11 países (Brasil, China, Rússia, Índia, África do Sul, Indonésia, Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes e Arábia Saudita), se mobilize em favor de resultados ambiciosos para a COP30, com o cuidado de manter as metas e os princípios da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O Brasil, defende uma nova liderança climática, baseada na solidariedade entre os povos, para gerar respostas eficazes e equitativas às mudanças climáticas.

Em maio deste ano, delegados dos países-membros dos Brics aprovaram documento, a ser considerado pelos líderes dessas nações durante a reunião de cúpula, com recomendações sobre financiamento climático. Segundo a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, o documento aborda questões como reformas de bancos multilaterais, aumento do financiamento concessional (fornecido por grandes instituições financeiras, abaixo da taxa de mercado para apoiar países em desenvolvimento) e mobilização de capital privado.

O professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Antonio Jorge Ramalho da Rocha, acredita que a declaração final dos Brics terá uma ênfase na busca por financiamento da transição energética verde e no fortalecimento de arranjos multilaterais.

“Além disso, temas como o combate à desertificação, o cuidado com os oceanos e o enfrentamento da poluição de plásticos ganharão relevância. Mais importante do que propostas específicas será a defesa de um contexto multilateral voltado para o desenvolvimento sustentável e inclusivo”, avalia.

Para a professora Maureen Santos, coordenadora da Plataforma Socioambiental do grupo de estudos Brics Policy Center, seria uma grande vitória se a reunião fosse concluída com compromissos concretos de financiamentos climáticos comprometidos com uma transição justa.

“Seria maravilhoso, porque um dos grandes debates da COP30 é o framework de transição justa. Então, se o BRICS também já se adianta, fazendo compromisso nessa área já facilita”, afirma a professora.

Financiamento  

De acordo com a professora, a reunião dos Brics acontece em um momento em que o Acordo de Paris, que completa uma década neste ano, se encontra em um momento de muita fragilidade. O tratado internacional, focado em ações para combater as alterações climáticas, foi adotado em 2015 na Conferência das Partes (COP21), em Paris. “A convenção do clima sofreu um baque muito grande com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris”, destaca.

No mês passado, representantes dos países que compõem a Secretaria das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) se reuniram em Bonn, na Alemanha, em um encontro preparatório para a COP30. Uma das discussões principais girou em torno de como mobilizar, globalmente, o montante de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático.

No encontro, países do G77 (grupo de países em desenvolvimento), liderados pela China, demandaram mais investimentos dos países desenvolvidos. Um dos artigos (9.1) do Acordo de Paris prevê que as nações mais ricas devem prover recursos financeiros para auxiliar aquelas em desenvolvimento em relação à mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

“O grande tema das duas semanas [em Bonn] foi a questão do financiamento. A questão de os países do Norte apoiarem os países do Sul foi o tema central”, afirmou Maureen. Ela acredita que a cúpula do Brics pode ser um espaço para pensar inovações para este modelo de financiamento.

“O Brics acaba ficando um pouco na retranca porque ele não quer minar a negociação do ponto de vista de que os países desenvolvidos tomem primeiro a responsabilidade”, diz.

NDCs   

Segundo Maureen, apenas 28 dos quase 200 signatários do Acordo entregaram, desde novembro do ano passado, suas revisões das NDCs, as chamadas contribuições nacionalmente determinadas. Elas apontam os compromissos de cada país para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa e adaptarem-se aos impactos das mudanças climáticas.

Entre os Brics, apenas Brasil e Emirados Árabes apresentaram suas NDCs. “O Brics poderia funcionar como um espaço muito importante para pressionar esses países. A própria Índia não entregou, assim como a China e a Rússia. Então, se eles fizessem uma coisa simbólica também de se comprometer com a entrega dessas NDCs ou uma declaração final para salvar o acordo de Paris, seria muito importante”, aponta Maureen. Ela defende que seria um passo relevante se os Brics anunciassem também compromissos financeiros adicionais em conjunto.

Energia verde

O professor Jorge da Rocha destaca que alguns países do Brics têm na produção de combustíveis fósseis um componente importante de sua economia, como é o caso do próprio Brasil, da Arábia Saudita, do Irã, dos Emirados Árabes e da Rússia. Apesar disso, é uma posição oficial do grupo promover “transições energéticas justas, ordenadas e equitativas e reduzir as emissões de gases do efeito estufa”, como demonstrado no comunicado dos ministros de Energia dessas nações, em maio deste ano.

“A ideia é usar os recursos provenientes dessas fontes para financiar a ampliação da escala da capacidade de geração de energia verde e, gradualmente, usar o petróleo para fins distintos da produção de energia. É verdade que as economias não têm condições de ajustar-se rapidamente a um ambiente sem energia proveniente do carbono sem gerar inflação e crise econômica, mas também é verdade que, devido a seus competentes lobbies, a indústria de petróleo e gás se beneficia de pesados subsídios”, explica o professor da UnB.

Ele ressalta, no entanto, que a transição energética precisaria envolver a redução dos subsídios a essa indústria e direcionar os recursos para fontes de energia mais limpas. “A tendência, infelizmente, é que se adie uma vez mais esse processo”, afirma.

 

Fonte: Notícias ao Minuto /Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/07/2025/07:00:22

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Curupira será o mascote oficial da COP 30 em Belém

Foto: Divulgação/COP 30 Curupira será o mascote do COP 30

Com cabelo de fogo e pés virados para trás, a entidade do folclore brasileiro, que atua com’o guardião das florestas, foi escolhida para ser o símbolo de um dos maiores eventos de sustentabilidade do mundo

A gestão da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30) divulgou nesta terça (1º) que o Curupira será o símbolo de um dos maiores eventos de sustentabilidade do mundo. A entidade do folclore brasileiro, que tem cabelo de fogo e pés virados para trás, atua como guardião das florestas. Para a organização, o Curupira “reflete o compromisso da presidência brasileira em solidificar ações de redução das emissões dos gases que provocam o aquecimento da Terra”. Além disso, ele serve como papel educativo, uma vez que o conhecimento sobre as lendas brasileiras está ligado à preservação da natureza.

Em carta à comunidade internacional, o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, defende que as florestas serão um “tópico central” no evento. “Quando nos reunirmos na Amazônia brasileira em novembro, devemos ouvir atentamente a ciência mais avançada e reavaliar o papel extraordinário já desempenhado pelas florestas e pelas pessoas que as preservam e delas dependem”, escreveu o embaixador.

“As florestas podem nos fazer ganhar tempo na ação climática durante uma janela de oportunidade que se está fechando rapidamente. Se revertermos o desmatamento e recuperarmos o que foi perdido, poderemos ativar remoções maciças de gases de efeito estufa da atmosfera e, ao mesmo tempo, trazer ecossistemas de volta à vida”, acrescentou ele.

Corrêa do Lago também cita os saberes dos povos originários na estratégia de mitigação dos efeitos da mudança do clima. “A cultura brasileira herdou dos povos indígenas nativos do Brasil o conceito de “mutirão” (“Motirõ” em tupi-guarani), que se refere a uma comunidade que se reúne para trabalhar em uma tarefa compartilhada, seja colhendo, construindo ou apoiando uns aos outros”, disse.

“Ao compartilhar essa inestimável sabedoria ancestral e tecnologia social, a presidência da COP30 convida a comunidade internacional a se juntar ao Brasil em um mutirão global contra a mudança do clima, um esforço global de cooperação entre os povos para o progresso da humanidade”, apontou.

Quem é o Curupira?

Espírito protetor da floresta. Apesar da apresentação do Curupira mudar de acordo com a região, sempre estão presentes os característicos pés para trás, que são uma artimanha usada para confundir aqueles que tentam seguir seus passos. Curupira vem da língua indígena tupi-guarani, em que “curumim” significa menino e “pira” corpo. O personagem é muito presente na tradição amazônica e associado à proteção das matas e dos animais, especialmente contra a caça. Esconde os animais dos caçadores, não permite a captura de bichos recém-nascidos e é inimigo de quem caça sem necessidade.

De acordo com o pesquisador Paulo Maués, autor do livro Histórias de Curupira, “personagens como o Curupira, o Boto, a Iara, são verdadeiros agentes de consciência ecológica, de educação ambiental”. Segundo a organização do evento, a primeira referência ao Curupira na história brasileira foi feita pelo padre José de Anchieta, em 1560, em carta feita em São Vicente, litoral de São Paulo. O jesuíta veio ao Brasil introduzir o catolicismo nas comunidades indígenas e, para isso, escrevia poesias e peças de teatro. Em um desses textos, descreveu que os indígenas temiam muito essa figura folclórica e faziam oferendas para não serem atacados.

 

Fonte: Estadão Conteúdo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/07/2025/16:03:28

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Amazônia: 83% das espécies precisam ser salvas para manter equilíbrio

(Foto: Reprodução) – Estudo realizado por pesquisadores brasileiros mostra que os cuidados com a Amazônia melhoram a qualidade de vida dos seres humanos

Considerada a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia desempenha um papel essencial na regulação do clima global e na absorção de dióxido de carbono. No entanto, apesar da importância para o mundo, ela pode estar em perigo.

De acordo com um estudo realizado por pesquisadores brasileiros do Instituto Tecnológico Vale (ITV), para que o ecossistema da Amazônia continue funcionando, é necessário manter 83% da fauna e flora nativas. A pesquisa, publicada em maio no periódico Science Direct, tomou como recorte a Floresta Nacional de Carajás, no Pará – que possui mais de 400 mil hectares de bioma amazônico, sendo uma parte significativa do local.

Os pesquisadores descobriram que, para a floresta continuar cumprindo suas funções ecológicas, 60% das espécies importantes para a diversidade funcional não podem ser substituídas por outras ou até mesmo por tecnologia. A perda da biodiversidade poderia comprometer atividades como polinização, dispersão de sementes e ciclagem de nutrientes.

“Quando você transforma a natureza em dinheiro, tem-se uma sustentabilidade fraca, pois se ignora que alguns elementos são insubstituíveis”, afirma a autora principal do artigo, Tereza Cristina Giannini, pesquisadora do ITV, em comunicado.

Com base na análise de 14 pontos de amostragem dentro de Carajás, o estudo aponta que 11% das aves e 9% das plantas da região estão ameaçadas de extinção.
Natureza retribui os cuidados

A pesquisa, que faz parte do projeto Capital Natural das Florestas de Carajás, revelou que a conservação florestal está diretamente ligada à qualidade de vida das populações locais. Um exemplo disso é que 42% das plantas do bioma amazônico são utilizadas por comunidades tradicionais.
Christian Vinces/ Getty ImagesFoto de árvore da Amazônia – Metrópoles
Espécies animais e vegetais da Amazônia ajudam a manter o clima global

Processos naturais também são importantes para a agricultura. Nas proximidades da área protegida, que inclui municípios como Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Água Azul do Norte e Curionópolis, 13 das 20 culturas agrícolas dependem da polinização das abelhas.

Para se ter uma ideia, a produção de cacau, maracujá e melancia depende 95% da polinização. Já a de açaí e tomate também são altamente dependentes, chegando a 65%. A presença florestal ainda aumenta a evapotranspiração em 21%, contribuindo para o ciclo da água, e reduz a temperatura local em 0,4ºC, ajudando a regular o clima regional.

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Fonte: Google News – Metrópoles e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/07/2025/08:32:22

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Governo Federal investiga aumento abusivo nos preços de hotéis em Belém para a COP30

Foto: Reprodução | A investigação revelou que pacotes de hospedagem para a COP30 estão sendo oferecidos por preços que podem chegar a R$ 2 milhões, representando um aumento de cerca de 1000% em relação à média histórica do setor local.

O governo federal deu início a uma investigação sobre os preços considerados abusivos por hotéis em Belém durante a COP30 — Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, agendada para novembro de 2025. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública, notificou pelo menos 23 estabelecimentos na capital paraense.

Conforme um documento obtido pela CNN, a Senacon identificou os aumentos como uma “ameaça à imagem institucional do Brasil no cenário internacional”. A entidade destacou que essas práticas infringem o direito do consumidor e podem prejudicar a reputação do país como anfitrião de eventos globais.

A investigação revelou que pacotes de hospedagem para a COP30 estão sendo oferecidos por preços que podem chegar a R$ 2 milhões, representando um aumento de cerca de 1000% em relação à média histórica do setor local. As notificações, enviadas no início de junho, exigem informações detalhadas, incluindo:

– Comparação entre os preços durante a COP30 e o Círio de Nazaré, um evento religioso tradicional;

– Notas fiscais relacionadas a investimentos em infraestrutura;

– Contratos com fornecedores;

– Planilhas de custos operacionais e de pessoal.

Reação do Setor Hoteleiro

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) no Pará expressou sua preocupação e pediu que a Senacon reavalie o procedimento adotado. Em nota, a associação argumenta que o processo foi impulsionado por reportagens e não por análises técnicas, considerando-o “especulativo”. Além disso, criticou o volume e a natureza das informações solicitadas, que são vistas como sensíveis e estratégicas, podendo afetar a competitividade do setor.

A ABIH também contestou a comparação dos preços com os do Círio de Nazaré, ressaltando que os públicos dos dois eventos são bastante diferentes. Enquanto o Círio atrai majoritariamente peregrinos, a COP30 reunirá delegações internacionais, autoridades, imprensa global e empresas, com demandas logísticas significativamente maiores.

A associação expressou “profunda preocupação” com o pedido de dados fiscais e contratuais, que poderiam impactar as operações dos hotéis.

Medidas Governamentais e Impacto na Organização

O aumento nos preços e a ocupação limitada da rede hoteleira em Belém têm gerado apreensão tanto no governo quanto na organização da COP30. Em maio, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da conferência, declarou que os valores praticados estavam “incompatíveis” com as necessidades para receber as delegações internacionais.

Em resposta às dificuldades enfrentadas, o governo decidiu realizar a Cúpula de Líderes da COP30 em Brasília (DF), antes do evento principal em Belém. As datas para essa cúpula ainda não foram definidas.

Fonte: Estado do Pará On-line/ Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/08:10:05

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Polícia Federal lança ação integrada contra queimadas e crimes ambientais

Foto:Reprodução | A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta quarta-feira, 25 de junho, a Operação Incêndios 2025, ação estratégica de combate aos incêndios florestais no país.

A operação marca o início de uma nova fase de atuação integrada da PF, com foco especial nas regiões da Amazônia Legal e do Pantanal — regiões que têm enfrentado aumento significativo de eventos climáticos, extremos e crimes ambientais.

Coordenada pela Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente da PF, a operação mobiliza efetivas especializadas e estrutura tática reforçada. O plano de tecnologia prevê a instalação de bases avançadas em pontos críticos, uso intensivo de ponta, geointeligência e drones, além de atuação conjunta com a Força Nacional de Segurança Pública, órgãos estaduais e instituições parceiras como IBAMA, ICMBio, Advocacia-Geral da União (AGU) e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O objetivo é ampliar a capacidade de prevenção e resposta do Brasil frente aos crimes ambientais. Em 2024, a PF instaurou 138 inquéritos policiais relacionados a queimadas – número três vezes superior em relação a 2023, quando foram registrados 46 inquéritos. Somente nos primeiros meses de 2025, já foram abertas 42 investigações.

RESPONSABILIZAÇÃO – A Operação Incêndios 2025 também reforça o compromisso da PF com a responsabilização criminal de autores de crimes ambientais. No último ano, as ações resultaram na emissão de 29 mandados de busca e apreensão, 3 prisões preventivas, 16 prisões em flagrante e ordens judiciais de sequestro de bens que somam mais de R$ 400 milhões.

PRÓXIMAS SEMANAS – A primeira fase da operação tem início imediato nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nas próximas semanas, a estratégia será expandida para outras áreas prioritárias, como Acre, Amazonas, Rondônia e Pará.

Fonte:  Secom/PR e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/14:24:08

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Encontro com participação de mais de 300 jovens e lideranças extrativistas da Amazônia começa nesta quarta

Foto: Divulgação – CNS | Começa nesta quarta-feira, dia 25 de junho e segue até o próximo sábado, dia 28, o Encontro das Juventudes, Povos e Comunidades Tradicionais, com mais de 300 jovens e lideranças de várias comunidades extrativistas da Amazônia. O evento será realizado no Quilombo São Francisco do Bauana, entre o município de Alvarães (a 531 quilômetros de Manaus) e o entorno da Floresta Nacional (Flona) de Tefé.

Organizado pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), o principal objetivo é chamar a atenção das novas gerações para a importância de proteger os Territórios Tradicionais de Uso Coletivo (TUCs) como espaços de garantia e promoção de direitos, além de enfrentamento às crises climáticas.

A programação, que abordará o tema com o tema “Juventudes Extrativistas de mãos dadas pelo clima, rumo à COP30”, também visa prepará-los para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em novembro, em Belém (PA).

As mesas temáticas e os debates vão focar em sete eixos: os 40 anos de luta do CNS; o protagonismo jovem na formação e educação socioambiental; o papel dos territórios de uso sustentável no combate às crises climáticas; regularização fundiária e infraestrutura para Reservas Extrativistas (RESEXs); gestão socioprodutiva e linhas de financiamento para economia da sociobiodiversidade; gestão e organização social do território; os 35 anos da criação da primeira Resex do país; e a preparação da juventude para a COP30.

Júlio Barbosa, presidente do CNS, está confiante de que as novas gerações seguirão lutando pela floresta conservada. “Chamar a atenção das juventudes extrativistas é fundamental para garantirmos a continuidade da nossa cultura e manter viva nossa luta por justiça climática e social. Reconhecemos que não há transição sustentável sem a presença ativa desses jovens nos espaços de decisão, principalmente agora na COP30”, conclui.

O Encontro Nacional das Juventudes, Povos e Comunidades Tradicionais” é organizado pelo CNS, Memorial Chico Mendes (MCM), Jovens Protagonistas (JP) e a Associação dos Moradores e Produtores Agroextrativistas da Flona Tefé e Entorno (APAFE). Conta com o apoio do Instituto Internacional de Educação Ambiental do Brasil (IEB), SOS Amazônia, Instituto Clima e Sociedade (ICS), Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Rainforest Noruega (RFN), Cooperação Técnica Alemã (GIZ), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Prefeitura e Câmara de Vereadores de Alvarães, Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Amazonas (CONAQ-AM), grupo Mulheres Protagonistas da Flona Tefé, Quilombo São Francisco do Bauana, entre outros.

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Fonte: UP Comunicação/ Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/07:12:08

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Na Amazônia, o São João é perfumado: conheça a tradição do banho de cheiro que atrai amor, sorte e prosperidade

Banho de Cheiro é tradição no São João em Belém — Foto: TV Liberal/Reprodução

Entre rezas e essências da floresta, paraenses celebram o santo junino com cheiros que prometem abrir caminhos.

No dia 24 de junho, quando São João é celebrado em todo o Brasil como o santo dos pedidos amorosos e casamentos prometidos, a Amazônia resgata uma tradição que perfuma o corpo e fortalece o espírito. Em Belém do Pará, a festa junina também passa pela pele — com o banho de cheiro, ritual ancestral feito com ervas da floresta e sabedoria popular.

Banho de Cheiro é tradição no São João em Belém — Foto: TV Liberal/Reprodução
Banho de Cheiro é tradição no São João em Belém — Foto: TV Liberal/Reprodução

A prática, que atravessa gerações e carrega influências indígenas, caboclas e africanas, ganha força nesta época do ano e se espalha especialmente pelo Ver-o-Peso, a maior feira a céu aberto da América Latina e símbolo vivo da cultura paraense. Entre aromas de ervas frescas e essências naturais, as barracas se enchem de fregueses em busca de sorte, proteção, limpeza espiritual — e, claro, amor.

Enquanto o casamento simbólico é destaque em outras festas juninas, na Amazônia os pedidos vão além. São mais de 50 tipos de banhos, com nomes como abre-caminho, atrai-amor, chega-te-a-mim, sai-azar e dinheiro no bolso. Cada um preparado com um mix específico de folhas, raízes e intenções.

“Cada planta tem uma força. E quem prepara o banho com fé, sabe que ele limpa a alma, protege e atrai coisa boa”, explica dona Beth Cheirosinha, erveira que há mais de 50 anos mantém a tradição no Ver-o-Peso.

Cheiro, fé e floresta

O banho de cheiro é montado com ingredientes como arruda, manjericão, alecrim, jasmim, patchouli, alfazema e a típica priprioca — uma raiz amazônica de perfume terroso e poderoso. As misturas são feitas com água morna ou álcool de cereais, às vezes com toques florais ou cítricos, e acompanhadas de instruções precisas: o melhor horário do dia, a oração ideal, a forma de aplicar.

A movimentação nas barracas aumenta na véspera e no dia de São João. Em poucos minutos, a feira se transforma num grande corredor de aromas. Famílias inteiras compram seus banhos já preparados ou levam as ervas para fazer em casa, seguindo as receitas ensinadas por mães, avós e vizinhas.

“Tem banho pra atrair cliente, pra tirar cansaço, pra acalmar criança. É a floresta ensinando como viver melhor”, comenta uma das erveiras, entre um maço de folhas verdes e garrafas de essência artesanal.

Banho de Cheiro é tradição no São João em Belém — Foto: TV Liberal/Reprodução
Banho de Cheiro é tradição no São João em Belém — Foto: TV Liberal/Reprodução

Tradição viva, identidade forte

O banho de cheiro é mais que um costume: é um símbolo de identidade, resistência e fé. Ele carrega o saber das mulheres que aprenderam a reconhecer o poder de cada folha, e traduz o modo como a cultura amazônica se relaciona com a natureza — não como cenário, mas como fonte de cura, proteção e renovação.

Alguidá, espécie de bacia de barro, com o banho antes de ser engarrafado: folhas, paus, cipós e essêsncias diversas compõem a mistura. — Foto: G1
Alguidá, espécie de bacia de barro, com o banho antes de ser engarrafado: folhas, paus, cipós e essêsncias diversas compõem a mistura. — Foto: G1

Além do São João, o banho é também ritual comum em datas como o Círio de Nazaré e a virada do ano, ou em momentos pessoais de recomeço. Mas no 24 de junho, ele ganha um brilho especial. É o dia em que o santo casamenteiro encontra as rezas da floresta. É quando tradição e perfume se unem para celebrar o que há de mais profundo: o desejo de viver bem.

 

Fonte:g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/07:00:29

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Açaí: símbolo amazônico impulsiona economia sustentável no Pará

Foto:Reprodução | O açaí, fruto ancestral da Amazônia, transformou-se em um dos pilares culturais, sociais e econômicos do Pará.

Presente diariamente na mesa dos paraenses, o alimento vai além do consumo tradicional: hoje, é motor do desenvolvimento regional e sustento de milhares de famílias ribeirinhas.

Originária do tupi ïwasa’i — “fruto que chora” — a palavra faz referência ao suco roxo liberado na preparação da polpa, rico em antocianinas. O açaizeiro cresce, em sua maioria, nas várzeas amazônicas, onde os solos alagados favorecem seu desenvolvimento. Com até 30 metros de altura, ele é essencial à biodiversidade local.

Em 2024, o Pará respondeu por mais de 90% da produção nacional de açaí, com 1,9 milhão de toneladas — um salto de mais de 1.200% em relação a 1987, segundo a Fapespa. As exportações também cresceram: chegaram a US$ 95,2 milhões, alta de 66,8% em relação ao ano anterior. Os Estados Unidos lideraram a lista de compradores, seguidos por Austrália, Japão e Holanda. Os principais produtos exportados incluem sucos, frutas processadas, sorvetes e, principalmente, o purê de açaí.

O estado não só lidera a produção, como também as exportações, com quase 60% da participação nacional. Em 2025, os números continuaram positivos: no primeiro trimestre, o Pará exportou US$ 31,4 milhões, totalizando 8,4 mil toneladas — crescimento de 23,5% em relação ao mesmo período de 2024.

O relatório do Centro Internacional de Negócios da FIEPA ressalta que o sucesso do açaí é reflexo de um novo modelo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade e valor agregado. A diversidade dos mercados compradores reforça o papel do fruto como símbolo da bioeconomia e da inovação amazônica.

Produção e Economia do Açaí no Pará

Igarapé-Miri, no nordeste paraense, lidera a produção, com 422,7 mil toneladas em 2024 — 21,7% do total estadual. A cidade, que movimentou mais de R$ 1,5 bilhão, ostenta o título de “Capital Mundial do Açaí”. Cametá e Abaetetuba também se destacam como importantes polos produtivos.

 

Frutalí: manejo sustentável com alcance global

Entre os destaques do setor está a Frutalí, fundada por Denise Acosta, engenheira agrônoma que cresceu envolvida com o “açaí grosso”, tradição familiar. Desde 1999, a empresa atua com extrativismo sustentável na Ilha do Marajó, onde mantém práticas aprovadas pela Embrapa.

 

Fonte: Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/07:00:29

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Fóssil de tartaruga gigante de 13 milhões de anos é descoberto na Amazônia; veja fotos

Pesquisadores encontram fóssil raro de tartaruga gigante na Amazônia. (Arquivo do Laboratório de Paleontologia da Ufac)

O animal, da espécie Stupendemys geographicus, foi localizado às margens do Rio Acre e será levado para estudo na Universidade Federal do Acre (Ufac).

Pesquisadores descobriram um fóssil raro e bem preservado de uma tartaruga gigante que habitou a região amazônica há cerca de 13 milhões de anos. O achado ocorreu às margens do Rio Acre, na comunidade de Boca dos Patos, localizada no município de Assis Brasil, interior do Acre, próximo à divisa com o Peru.

A espécie identificada é a Stupendemys geographicus, uma tartaruga pré-histórica considerada uma das maiores que já existiu. O animal viveu durante o período Mioceno, que compreende uma era geológica entre 23 milhões e 5,3 milhões de anos atrás. O fóssil foi encontrado como parte das ações da Iniciativa Amazônia+10, que reúne pesquisadores voltados à paleontologia e história natural da região.

De acordo com os cientistas, a espécie provavelmente habitou áreas do que hoje corresponde ao norte da América do Sul, entre 13 e 7 milhões de anos atrás. O fóssil está em boas condições de preservação e deverá ser levado para análise detalhada na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

Pesquisadores encontram fóssil raro de tartaruga gigante na Amazônia. (Arquivo Pessoal/Professor Edson Guilherme)
Pesquisadores encontram fóssil raro de tartaruga gigante na Amazônia. (Arquivo Pessoal/Professor Edson Guilherme)

Atualmente, o material está em um acampamento montado próximo ao local da descoberta. O transporte até a capital acreana tem enfrentado dificuldades logísticas. O trajeto entre a área urbana e o ponto de escavação pode durar até cinco horas, com trechos realizados de barco e carro. Uma tentativa de remoção com caminhonete no último fim de semana não teve sucesso devido ao tamanho e peso do fóssil. A equipe agora aguarda um caminhão da universidade para efetuar o transporte.

Fonte: DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/08:05:04

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