Empresário garimpeiro e mais seis pessoas são indiciados por tentar queimar helicóptero do Ibama na sede da PF, em Roraima

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Investigação da Polícia Federal também acusa suspeitos de queimar uma viatura do Ibama em retaliação às ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Somadas, penas dos indiciados podem chegar a 9 anos de prisão.

A Polícia Federal informou nesta terça-feira (23) que indiciou o empresário pró-garimpo Rodrigo Mello, conhecido como Rodrigo Cataratas, e mais seis pessoas suspeitas de atearem fogo em um carro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e invadir o pátio da PF para incendiar um helicóptero do Instituto. Os crimes aconteceram em setembro de 2021, em Boa Vista.

Os investigados são suspeitos de participarem da destruição de um carro no pátio do Ibama, no bairro Aeroporto, zona Norte da capital, no dia 7 de setembro de 2021.

O relatório foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF) neste mês de janeiro.

Cinco dias depois, no dia 12 de setembro, o grupo invadiu a Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista e tentou atear fogo em um helicóptero do Ibama utilizado na repressão de crimes ambientais.

Em nota enviada ao g1 nesta terça-feira (23), a defesa de Rodrigo Cataratas disse que ainda não teve acesso ao relatório da Polícia Federal, mas já teve oportunidade de analisar o inquérito policial em outras oportunidades, e que a a investigação “ocorreu de maneira parcial e sem isenção investigativa”.

Mas explicou que, de todo modo, “não há um elemento sequer capaz de apontar com grau de certeza a participação de Rodrigo Mello nos referidos fatos”.

“O inquérito contem inúmeros elementos que apontam a fragilidade da investigação, das perícias etc. Isso sem falar no mistério de ninguém ter percebido que a Polícia Federal e o Ibama foram atacados, mesmo sendo ambientes vigiados 24 horas por dia por seguranças e policiais”, ressaltou.

Segundo a PF, os atentados ocorreram em retaliação às ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, maior território indígena do país, realizadas entre os dias 26 de agosto e 7 de setembro de 2021.

As investigações apontam que eles foram idealizados e apoiados em um grupo de WhatsApp com mais de 100 integrantes. Entre eles está o empresário, com pelo menos outras dez passagens pela polícia, suspeito de financiar os atentados, de acordo com a PF.

Em 2022, a PF apontou que os crimes tinham ligação com Rodrigo Cataratas. A suspeita era de que os atentados seriam uma represália à Operação Yanomami, coordenada pelo Ministério da Justiça, que apreendeu seis helicópteros de Cataratas e prendeu duas pessoas ligadas à empresa dele.

Integrantes de grupo pró-garimpo falam em cometer atentado contra helicóptero do Ibama

Na investigação, a Polícia Federal também identificou outras seis pessoas suspeitas de terem incitado a prática dos crimes. No entanto, “por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo” o grupo não foi indiciado.

Somadas, as penas dos indiciados podem chegar a nove anos anos de prisão.

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Fonte: Por g1 RR e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/01/2024/17:17:39

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