Mais de 30 mil paraenses não sacaram o Abono Salarial

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Cerca R$ 26 milhões retornaram em definitivo ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), mantido com contribuição das empresas

Balanço do Ministério da Trabalho aponta que 30.278 trabalhadores paraenses com direito ao Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2014 não sacaram o benefício dentro do prazo, encerrado no último dia 30. Com isso, R$ 26.644.640,00 retornaram em definitivo ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é mantido com contribuição das empresas e seus recursos são destinados a pagamentos de Abono Salarial e Seguro-Desemprego. Esse montante representa 5,62% dos 538.569 trabalhadores identificados no Estado aptos a retirarem o benefício no valor de um salário mínimo (R$ 880).

No geral, foi pago pelo FAT no Estado do Pará R$ 23.126.329,86 a 508.291 beneficiários, o que corresponde a 94,38% do total – a quarta menor taxa de cobertura dentre todas as Unidades da Federação, atrás das proporções do Acre (74,45%), São Paulo (94,00%) e Santa Catarina (94,04%). Por outro, Sergipe e Paraíba tiveram os maiores índices: 99,63% e 99,60%, respectivamente. Dentre as regiões, o Norte teve a segunda menor proporção de sacadores, 94,77%, a frente apenas do Sul (93,25%). O Nordeste apontou a maior margem (98,70%), seguido pelo Sudeste (95,58%) e Centro-Oeste (95,39%).

Em todo o País, 22.614.443 trabalhadores sacaram o Abono Salarial – 95,93% do total de pessoas com direito ao benefício. É a segunda maior taxa de cobertura da história dos pagamentos do abono – o recorde foi em 2009, quando o percentual de saques chegou a 96,3%. O alto percentual de pagamentos foi resultado do esforço do governo federal para fazer com que o recurso chegasse até os trabalhadores. O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, solicitou, por duas vezes, que o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) prorrogasse o prazo para saque do benefício.

“Fizemos o adiamento justamente para que os trabalhadores mais humildes pudessem sacar um dinheiro que é deles por direito”, disse o ministro. Além do adiamento, uma série de outras medidas foi adotada durante a prorrogação. O Ministério do Trabalho promoveu uma ação conjunta com a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, enviou correspondência aos trabalhadores, e-mails aos órgãos públicos e mala direta às empresas. Além disso, divulgou amplamente a informação na imprensa e nas redes sociais e disponibilizou na internet a relação com os nomes dos trabalhadores que tinham direito ao abono.

Fonte: ORMNews.
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