Brasil enfrenta a Alemanha nesta terça-feira, pela nação e por Neymar

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Belo Horizonte – De uma vértebra fraturada de Neymar, o técnico Luiz Felipe Scolari criou a seleção brasileira, à sua imagem e semelhança: otimista e obstinada. Sem seu maior ídolo, o Brasil será mais raça do que talento, nesta terça-feira, contra a Alemanha, às 17h, no Mineirão, onde estará em jogo uma vaga para a final da Copa do Mundo, contra o vencedor de Holanda x Argentina, que medem forças nesta quarta-feira, no Itaquerão, em São Paulo.

A página de Neymar foi virada com a ajuda da psicóloga Regina Brandão, num trabalho motivacional mais árduo do que o realizado nos treinamentos de campo. Na ausência do camisa 10, Felipão garante ter despertado nos seus 22 jogadores a conscientização em relação à importância de cada um na semifinal que já não tem mais o Brasil como franco favorito.

— O Neymar deixou muito dele conosco. Ficamos tristes desde o momento em que soubemos que não teríamos mais o Neymar, mas agora é a nossa parte que tem de ser feita. A minha, a dos jogadores, a do povo brasileiro. Esse jogo pode nos levar a uma final. Vamos estar jogando pelo nosso país, por tudo o que imaginamos e sonhamos, mas também pelo Neymar, por tudo o que ele fez pela gente — disse o treinador.

A joelhada, que quebrou Neymar e o encanto da seleção brasileira, não foi o único golpe duro sofrido pelo técnico Felipão. Seu capitão, Thiago Silva, suspenso pelo segundo cartão amarelo, cederá a braçadeira para David Luiz e a vaga, para Dante.

— Em uma semifinal de Mundial, acho que o diferencial é o grupo — afirmou Thiago Silva. — Se você jogar bem compacto, se tiver a forma defensiva bem sólida, quanto menos errar, melhor. Estou sofrendo desde já. Se depender de mim, vou estar com o coração dentro de campo. Esse pode ser o diferencial do nosso time: o meu coração estará dentro de campo junto ao do Neymar .

Entra o coração dos ausentes, saem a técnica diferenciada e, sobretudo, a genialidade do craque. Até Felipão sabe que, nesta terça-feira, nada será como antes.

— Vamos sentir muito a competitividade. Vamos sentir falta do Neymar, da alegria. Mas temos um grupo em condição de superar as dificuldades e seguir em frente. Vamos jogar com o objetivo traçado no início: a classificação para a final — encerrou Felipão, pronto para o milagre da transformação do talento em suor.
Fonte: EXTRA.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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