Extração de Ouro-PF diz que policiais são suspeitos de comandar garimpo ilegal em MT

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Operação cumpre 10 mandados de prisão- Polícia Federal prepara ação para desocupação total de garimpeiros 

Policiais extorquiam garimpeiros e controlavam comércio em MT
Operação ‘Corrida do Ouro’ é feita pela Polícia Federal nesta sexta-feira.
PF diz que policiais extorquiam comércios no garimpo e até prostitutas.
Policiais que comandavam garimpo ilegal são alvo de operação da Polícia Federal
Policiais civis e militares, alvos da operação ‘Corrida do Ouro’, feita pela Polícia Federal nesta sexta-feira (6), extorquiam garimpeiros e controlavam o comércio em geral que foi montado na Serra da Borda, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. A informação foi divulgada pelo delegado da PF que preside as investigações, Ronald da Silva de Miranda.

Garimpeiro trabalha em buraco aberto no pé da Serra da Borda, em Pontes e Lacerda (Foto: Reprodução / TVCA)
Garimpeiro trabalha em buraco aberto no pé da
Serra da Borda, em Pontes e Lacerda
(Foto: Reprodução / TVCA)

Os policiais investigados fariam parte de uma organização criminosa que extraía e comercializava o ouro extraído ilegalmente do garimpo. A PF tenta cumprir 10 mandados de prisão, 30 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de condução coercitiva em Cuiabá, Pontes e Lacerda e Cáceres, a 220 km da capital.

Além dos policiais, um vereador também é alvo da operação. O delegado Ronald da Silva de Miranda informou que os nomes dos envolvidos não serão divulgados. “A operação é decorrente das atividades ilícitas da extração de ouro na cidade de Pontes e Lacerda. Já havia uma decisão judicial para interromper as atividades no garimpo e essas pessoas, mesmo antes da decisão judicial e após a decisão judicial, continuaram desenvolvendo as atividades”, disse o delegado.

Durante as investigações os policiais identificaram uma espécie de organização criminosa que comandava a extração e comércio interno no garimpo.

‘Gerência’
“Identificamos núcleos de atuação, sendo policiais e não policiais que andavam armados pelo local, extorquindo garimpeiros e tomando conta do comércio no garimpo. Ou seja, eles desenvolviam diversas atividades no garimpo quando na verdade deveriam cumprir o seu papel como policiais e não como gerentes daquele local, tendo em vista que são pessoas que tem conhecimento da lei”, criticou Ronald.

Os policiais envolvidos conseguiam obter diversas vantagens financeiras se aproveitando da atividade garimpeira. Até mesmo cobrando quantias de mulheres que se prostituíram na região. Não existe uma ideia concreta do quanto era cobrado, mas os policiais acreditam que os valores variam por tipo de serviço, entre 20% a 25%.

“Essa era a organização criminosa principal do garimpo. Temos conhecimento de que eles faziam cobranças por estacionamentos, em valores que variavam entre R$ 50 por veículo e até mais de R$ 100. Eles obtinham lucros em diversas atividades além do estacionamento. Conseguiam percentual em relações aos garimpeiros antônomos, instalações de comércio, pequenas vendas de alimento ou bebidas e até prostituição”

Pepitas de ouro foram pegas em garimpo (Foto: Júlio Cezar Ferreira de Souza/ Arquivo pessoal)
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(Foto: Júlio Cezar Ferreira de Souza/ Arquivo pessoal)

As investigações apontam que uma ‘lei do silêncio’ em relação aos policiais imperava no garimpo. As pessoas sabiam que os policiais envolvidos na organização criminosa atuavam no local, mas, com medo, não faziam denúncias à polícia.

“Era uma ameaça típica. Tivemos diversas de situações onde as pessoas se negavam a prestar informações com receio ao que poderia acontecer com elas ao retornar para a cidade, tendo em vista esses integrantes da organização criminosa ainda não tinham sido presos”, lembrou Ronald.

Desocupação do garimpo
A PF ainda não tem uma estimativa exata de quantas pessoas permanecem no garimpo, mesmo após decisão da Justiça da retirada imediata das pessoas no local. Existe a estimativa superficial que um grupo entre 400 a 500 pessoas continua atuando no garimpo, contrariando a ordem judicial. A equipe de inteligência da PF também tenta levantar o montante de ouro que foi retirado ilegalmente do garimpo.

O delegado também comentou imagens que circularam em aplicativos e redes sociais com pessoas que supostamente conseguiram ouro no local. A divulgação fomentou ainda mais a chegada de pessoas no garimpo.

“Não temos como afirmar ainda quanto de ouro foi retirado, até porque muitas pessoas utilizaram redes sociais para fazer uma propaganda que não condizia com a realidade. Não posso afirmar que as imagens eram falsas, mas em algumas situações pessoas que nem estavam na região colocavam como se estivessem realizando a lavra no local”, comentou o delegado.

Polícia Federal, Garimpo, Pontes e Lacerda, MT (Foto: Reprodução/TVCA) Polícia Federal prepara ação para desocupação total de garimpeiros
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Polícia Federal prepara ação para desocupação
total de garimpeiros

A PF ainda articula uma ação para retirar totalmente as pessoas que continuam trabalhando no garimpo. No entanto, a data não foi divulgada por questões de segurança. “Aquelas pessoas já foram informadas da necessidade de sair do local, pois a região é perigosa e oferece risco para quem está ali. Existem muitos buracos e há risco de acidentes, principalmente por eventuais chuvas. Todas as pessoas foram amplamente informadas da necessidade de se retirar de lá”, avisou.

Um balanço sobre o resultado da operação deve ser divulgado no final desta sexta-feira.

O caso
O garimpo na Serra da Borda começou a ser explorado há pouco mais de dois meses e, nesse período, chegou a ter pico de cinco mil pessoas na área, entre garimpeiros profissionais e ocasionais, tentando retirar o ouro.

O caso foi levado ao conhecimento da Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF) e, no dia 16 de outubro, o juiz Francisco Antônio de Moura Júnior, substituto da subseção da Justiça Federal em Cáceres, a 220 km da capital), decretou o fechamento do garimpo, com a retirada de todos os trabalhadores do local e apreensão de todo o minério extraído ilegalmente.

Os garimpeiros pedem para que a extração seja legalizada e, atualmente, tem recolhido assinaturas para criar uma espécie de associação.
Denise Soares Do G1 MT

"Vários barracas foram armadas em garimpo (Foto: Júlio Cesar Ferreira de Souza/ Arquivo pessoal)"
“Vários barracas foram armadas em garimpo (Foto: Júlio Cesar Ferreira de Souza/ Arquivo pessoal)”

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