Juruti comemora a chegada da energia elétrica em comunidades ribeirinhas

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Projeto da Equatorial Pará está contemplando residências, escolas, igrejas e postos de saúde  – (Foto>Divulgação Equatorial)
 Com o objetivo de mudar a realidade das famílias que vivem em comunidades isoladas, a Equatorial Pará, por meio do projeto E+ Comunidades Solares, está beneficiando mais de 470 unidades consumidoras da área ribeirinha do município de Juruti, com energia de fonte limpa e sustentável, por meio de sistemas fotovoltaicos. Trata-se de placas solares que transformam a luz do sol em eletricidade. O sistema é composto por uma estrutura metálica e funciona através de baterias de última geração, que armazenam a energia e permitem a disponibilidade de luz de forma ininterrupta o ano inteiro. A iniciativa ocorre com a instalação de placas de energia solar nas residências dos moradores, através do Sistema de Geração Solar Individual. A família do pescador Estácio Oliveira, foi uma das contempladas pelo projeto. Morador da comunidade Santana há 50 anos, ele conviveu com a escuridão e por longos anos acendeu lamparina para ver luz dentro de casa, hoje o pescador tem o privilégio de viver como se fosse na cidade grande. “Aqui a gente tem tudo, água geladinha, alimentos diversos na geladeira, até filme que era uma coisa que jamais pensávamos que poderíamos assistir sossegado na nossa rede, agora temos esse privilégio, sem contar que a energia trouxe tudo pra gente, inclusive o acesso ao celular, nos aproximando de quem antes vivia muito longe de nós”, comemora. equatoriall
 *Impulso ao empreendedorismo*
 “A placa solar veio para impulsionar a vida da gente que mora longe da área urbana, inclusive no empreendedorismo, porque nos deu mais energia… Eu saio, faço a minha pesca, separo o produto para o consumo, comercializo a produção e ainda sobra tempo para curtir parte do dia, porque a energia chegou proporcionando comodidade nunca vista antes”, enfatiza.
   *A luz para suas raízes* 
“Meu pai, de 89 anos, também tá tendo esse privilégio de contemplar a luz dentro de casa, e nem precisa mais se preocupar em tá ligando lampiões e lamparinas durante a noite. O que era sonho, hoje é realidade graças a esse trabalho que vem se espalhando e favorecendo quem antes vivia isolado e na escuridão”, reforça.
 É com sorriso no rosto que a agricultora Ivone da Silva, de 64 anos, fala da satisfação de viver o que sempre sonhou. “Ter tv, freezer, liquidificador, ventilador… quem diria que isso ia chegar até aqui, e olha a nossa casa, temos tudo isso”, acrescenta.
 *De volta à infância* 
Mãe de dois filhos e cinco netos, dona Ivone relembra o tempo de criança. “A gente vivia no escuro. Iamos dormir cedo, porque não tinha o que fazer. Outra coisa que me recordo já é na fase adulta era acendendo capim e madeira debaixo do assoalho e depois apagava para ficar só a fumaça que servia para espantar os carapanãs. Eu ia, ficava acompanhando o fogo, a fumaça e depois meu marido ia recomeçava tudo novamente, para que nossos filhos pudessem dormir. Hoje, a gente fica até meia noite, assistindo novela, jogo, tudo o que passa na tv pra gente é diversão. E tem ventilador que ajuda a espantar os bichos”, recorda.
 *A energia na várzea* 
“Chegou por meio solar. É um momento muito importante, porque essa é a energia que todos nós merecíamos ter e chegou em boa hora, trazida por pessoas que não apenas instalam, mas também transformam nossa vida para melhor. Só temos a agradecer a Equatorial por ter atendido nosso apelo e trazido a luz pra nós”, reforça.
 Para o superintendente da regional Oeste e Centro, Bruno Margato, a instalação de placas solares de energia elétrica, além de proporcionar mais qualidade de vida, dignidade e comodidade para as famílias da área de várzea, também contribui para o crescimento e desenvolvimento da localidade. “Ações como essa evitam o êxodo rural por conta das facilidades adquiridos no ambiente longe dos centros urbanos. E pra nós é gratificante fazer parte dessa história, porque a energia chega trazendo sempre um leque de oportunidades que envolvem a saúde, a economia, o bem-estar, e, claro, mais qualidade de vida”, salienta Margato.

Fonte: Ascom Equatorial e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/02/2024/07:16:46

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