Lei Maria da Penha foi tema de discussão no Hospital Metropolitano

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No dia em que se comemora o 13º aniversário da promulgação da Lei Maria da Penha, nesta quarta-feira (7) o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) iniciou uma programação alusiva ao tema. Colaboradores e acompanhantes de pacientes da Unidade participaram de uma palestra sobre os avanços e desafios para o cumprimento da lei. Amanhã, 8, haverá uma sessão do Cine Metrô, projeto que promove exibição de filmes, seguido de discussão sobre violência de gênero e relacionamentos abusivos.

A lei 11.340/06, que coíbe violência doméstica e familiar contra mulheres, recebeu o nome em homenagem a farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que foi vítima de agressões por 23 anos. A norma visa garantias da integridade física, psíquica, sexual, moral e patrimonial às mulheres. Entretanto, ao longo de 13 anos, a legislação teve avanços, como a posterior punição para assassinatos a partir da lei do feminicídio; e desafios, como o encorajamento às denúncias e dificuldades em proteção de vítimas.

Essas questões foram apontadas por Welligton Sousa Pedroso, técnico do Ministério Público do Estado do Pará, que proferiu palestra para um público formado por colaboradores, pacientes e acompanhantes, no auditório do HMUE. “O tema precisa ser discutido em todos os lugares, pois os contextos de violência precisam ser quebrados. A violência doméstica é a porta de entrada para todos os crimes, pois uma criança quando vive nesse ciclo, acaba reproduzindo no futuro”, explicou Welligton.

Ele enfatizou que o processo de violência doméstica desencadeia custos para toda a sociedade. Como por exemplo, despesas para a segurança pública com quem está preso; e na saúde, com os tratamentos assistenciais nos efeitos das agressões físicas. Mas as consequências vão além do visível: as vítimas frequentemente desenvolvem doenças psicológicas, como depressão, que também são causas de afastamento trabalhista, impactando diretamente na autonomia financeira e na reconstrução das vidas delas.

Para a coordenadora do Laboratório do HMUE, Alessandra Macedo, a palestra foi excelente. “É esclarecedor, a violência também está ligada à dependência emocional e financeira da vítima ao parceiro. É bom saber com quem se pode contar, conversar e qual instituição procurar nesses casos”, avaliou.

Nesta quinta-feira, a programação continua com a sessão do Cine Metrô, que apresentará algumas cenas do filme “50 Tons de Cinza” que serão de pano de fundo para o debate acerca da violência de gênero e relacionamentos abusivos. A ação é uma iniciativa dos setores de Humanização, Projetos Sociais e Psicossocial.

Sobre o HMUE

Referência no tratamento de média e alta complexidades em traumas e queimados para a região Norte pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua (PA), dispõe de 198 leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica exclusivo para pacientes vítimas de queimaduras, além de leitos de UTI.

O HMUE recebe pacientes da Região Metropolitana de Belém, dos diferentes municípios do Pará e também de outros estados. Em 2018, realizou mais de meio milhão de atendimentos, entre internações, cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais.

Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade.

Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 23 cidades de 11 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.

A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.

Por:ASCOM / HMUE

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