MPF investiga grupos Amaggi e Bom Futuro por suposto envolvimento em desmatamento ilegal

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Os dois megaempresários do ramo do agronegócio de Mato Groso (MT), Elusmar Maggi e Eraí Maggi, estão relacionados nas investigações da operação “Rios Voadores” do Ministério Público Federal (MPF), que apuram esquema de desmatamento ilegal na Amazônia. A operação é do estado do Pará.
Os investigadores são presidentes da Amaggi Exportações e Importação – uma das maiores companhias de compra e venda de grãos do país -, e também do Bom Futuro – outro líder do ramo. O MPF pediu aos dois grupos que informe dados sobre as transações envolvendo a família Junqueira Vilela.
Essa família é investigada por grilagem de terra e desmatamento ilegal de proporções gigantestas na região sudoeste do Pará. Documentos entregues ao MPF pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Receita Federal e Polícia Federal (PF) apontam que os grupos transferiram R$ 10 milhões à Antônio José Junqueira Vilela Filho e Ricardo Caldeira Viacava.
As transações aconteceram entre o período de 2012 e 2015. O montante saiu como sendo para compra de grãos produzidos em terras desmatadas ilegalmente. Agora o MPF pede informações do motivo dos pagamentos, a origem e o destino dos bens comercializados. Se todas as compras (tanto de grãos como de animais) foram de produções de terras desmatadas, os grupos serão responsabilizados por crime ambiental.

Da redação

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