PF prende aliciadores e doleiros no Pará

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Polícia Federal estima que a quadrilha movimentou R$ 54 milhões em um ano (Foto: Ney Marcondes)

A Polícia Federal prendeu, ontem de madrugada, em Belém, 9 pessoas, durante as Operações Check In 2 e Reeba. Os presos são integrantes de uma organização criminosa que fraudava o sistema financeiro nacional e também tinha envolvimento com o aliciamento de mulheres para prostituição no Suriname e Guiana Francesa.

Estima-se que a quadrilha tenha movimentado um montante de R$ 54 milhões no período de 1 ano, em operações que aconteciam nas dependências do Aeroporto Internacional de Belém. Os nomes dos presos não foram revelados. Mas um dos suspeitos seria o ex-jogador de futebol Clemilson Pereira Morais, paraense, com passagens pelo Palmeiras (SP), Vitória (BA) e Águia de Marabá. Ele era conhecido como Beto e jogou como meio-campista no time marabaense em 2008 e 2009.

COMO FUNCIONAVA

O esquema funcionava como uma casa de câmbio móvel, utilizando carro cheio de reais e dinheiro estrangeiro, para venda ou troca para estrangeiros que entravam ou saíam da cidade. O grupo ficava concentrado nas proximidades do Aeroporto Internacional de Belém, de acordo com os horários de chegada e saída dos voos internacionais.

“Os alvos presos não possuem autorização do Banco Central para operar. Mas pela nossa localização geográfica, eles se aproveitavam das pessoas oriundas do Suriname e da Guiana Francesa, que traziam moedas estrangeiras, e até mesmo contratavam pessoas para transportar esses valores para abastecê-los de dólares ou euros”, explicou a delegada do Grupo de Combate a Crimes Financeiros da Polícia Federal, Milena Ramos.

A organização ainda mantinha relacionamento com doleiros e casas de câmbio em São Paulo, Manaus e Macapá, que já foram indiciadas no inquérito e denunciadas ao Ministério Público.

SIMULTANEAMENTE

As operações Check In 2 e Reeba foram deflagradas juntas, pois um crime estava atrelado ao outro. Dos 15 mandados de prisão preventiva, duas pessoas estavam envolvidas com a fraude do sistema financeiro nacional e com o crime de tráfico de pessoas.

Segundo as investigações, as mulheres que tinham intenção de se prostituir no exterior procuravam os “corretores de gente”, que seriam os encarregados de comprar as passagens, tirar passaportes, pagar as hospedagens das mulheres vindas do interior do Estado e até mesmo do Maranhão. Uma das vítimas foi localizada, pelos policiais, na área de garimpo do Suriname, grávida e dependente química.

ESPECIALIZAÇÃO

“Na busca por esse ganho financeiro, alguns membros da quadrilha começaram a se especializar em prestar serviços de uma espécie de agência de turismo clandestina, e serviam de câmbio irregular na expectativa de um retorno para fazer nova troca de câmbio”, disse o delegado de Defesa Institucional da Polícia Federal, André Ribeiro.

Ainda de acordo com as investigações da Delegacia de Defesa Institucional, os dois homens presos são proprietários de dois hotéis localizados na rua atrás do Terminal Rodoviário de Belém, que faziam a hospedagem das mulheres até o dia da viagem. Os estabelecimentos não tiveram os endereços divulgados, mas permanecem funcionando de forma regularizada. “O foco estava nas pessoas que exploravam economicamente as mulheres”, disse o delegado André.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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