Preço da carne tem alta acumulada de 20,92%, segundo Dieese

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Em 12 meses, reajustes de preço ficaram bem superiores à inflação

Mesmo com a queda verificada no mês passado, a alimentação básica dos paraenses continua entre as mais altas do Pais. Nos últimos 12 meses, o preço da carne bovina consumida pelos paraenses teve uma alta acumulada de 20,92%, contra uma inflação estimada em torno de 6% (INPC/IBGE), segundo pesquisa do Dieese-Pa (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta sexta-feira (8). O reajuste é o reflexo do aumento consecutivo de preços na alimentação dos paraenses. Exemplo foi o valor da cesta básica em julho deste ano, que custou R$ 308,37, comprometendo na sua aquisição quase metade do salário mínimo de R$ 724.

Segundo as pesquisas do Dieese, o preço da carne consumida pelos paraenses comercializada em açougues, mercados municipais e supermercados da Grande Belém, mostrou situações bastante distintas nos últimos 12 meses.

Em julho do ano passado o quilo do tipo de primeira (coxão mole, chã e cabeça de lombo) foi comercializado em média em supermercados, açougues e mercados municipais a R$ 13,24. O produto fechou o ano (dez/2013), com um custo médio de R$ 14,29.

A carne começou o ano de 2014 (janeiro), com o quilo sendo vendido a R$ 14,26, em média. Em fevereiro subiu para R$ 14,34; março, R$ 14,98; abril novo aumento e o quilo foi vendido a R$ 15,43; maio, passou para R$ 15,60.

O segundo semestre começou com mais reajuste de preços, sendo vendida em junho a R$ 15,90 e, no mês passado, mais um aumento, para R$ 16,01. Com isso o quilo da carne bovina comercializada na Grande Belém teve um aumento de preço acumulado nos sete primeiros meses de 2014 de 12,04% contra uma inflação que não deverá ultrapassar os 4% (INPC/IBGE).

Nos últimos 12 meses, o preço do tipo mais consumido pelos paraenses teve uma alta acumulada de 20,92%, contra uma inflação estimada em torno de 6% (INPC/IBGE) calculada para o mesmo período. ‘Para este mês de agosto, o cenário é ainda de alta no preço do produto, as pesquisas do Dieese efetuadas nesta primeira semana deste mês apontam esta situação’, estima o economista Roberto Sena.

Fonte: ORMNews.

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