Quadrilha é presa em operação contra fraude ambiental.

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Dois homens e uma mulher foram presos pela Polícia Civil durante a operação R.I.P (Rest in Peace – ‘Descanse em Paz’) nesta quinta-feira (22). O trio é acusado de fraude ambiental. De acordo com a polícia, os acusados fraudaram documentos para serem beneficiados com dois Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), que se aprovados, autorizariam a exploração de madeira em uma fazenda em Portel, na região do Marajó. Os planos totalizavam lucro de R$ 2 milhões.
Um dos acusados foi preso no aeroporto de Belém por volta das 8h30, quando desembarcava na cidade vindo de Marabá. Foram presos Célia Pinheiro doa Santos, Melquias Souza Raposo e Reginaldo da Costa Sozinho. Outro envolvido na fraude, Alex Christian Moura Feio, está foragido. O bando responderá por falsidade ideológica, falsificação de documentos e falsificação de documentos públicos. A pena prevista para os crimes é de dois a dez anos de prisão.
A polícia passou a investigar a quadrilha em agosto, a partir de informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que identificou e comunicou à polícia as irregularidades nos processos. A quadrilha pretendia conseguir a aprovação dos PMFS, cujos projetos totalizavam 77.257,03 m3 e previam um custo de mais de R$6 milhões.
Nas investigações, os policiais descobriram o uso de documentos falsificados firmados em nome da proprietária da Fazenda Imaruí, no Marajó, que havia falecido nove meses antes da assinatura dos documentos, em São Paulo. A polícia também constatou que o terreno pertencia à família da falecida, que adquiriu a área em processo junto ao Incra, no na de 1976, através de contrato de alienação de terras públicas.
O secretário da Semas, Tales Belo, disse que o documento de posse da terra levantou a suspeita dos servidores da secretaria. ‘O documento de posse da terra era muito antigo, de quando a União vendia terras públicas sob o lema ‘integrar para não entregar’. Foi quando nós resolvemos investigar e encontramos irregularidades’, explicou.

ORMNEWS

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