2019, Mais de 20 casos de crimes homofóbicos são registrados no Pará

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Dia Internacional Contra a LGBTIfobia é celebrado todo 17 de maio. — Foto: Georges Gobet/AFP

Injurias e agressões são os tipos de crimes mais comuns cometidos no Pará devido a identidade de gênero das vítimas.

Pará registra 20 casos de crimes homofóbicos em 2019

O auxiliar administrativo Bruno Gomes não vai esquecer o dia em que foi xingado e agredido por ser gay e estar entre amigos travestis em uma praia na Ilha de Mosqueiro, em Belém. Justamente os dois tipos de crime que lideram a lista dos mais cometidos no Pará contra pessoas devido a sua identidade de gênero. Em 2019 já forma registrados 20 crimes homofóbicos no Estado.

Foram “as pressões psicológicas que falam que a gente é ‘viadinho’, que tem de vestir roupa de homem, que não podemos mudar o que Deus botou pra gente. Além de passar por isso, teve a agressão à mim e a uma travesti”, conta Bruno. O crime aconteceu ano passado.

De acordo com a delegada Hildene Falqueto, da Delegacia de Combate a Crimes Discriminatórios do Pará. “Os nossos registros mais comuns são de injurias, onde uma pessoa sempre se reporta a outra com palavra pejorativas relacionadas a sua identidade de gênero, e temos alguns casos de lesão corporal”.

Em 2018 foram registrados 86 casos no Pará e de janeiro ao dia 14 de maio de 2019 foram 20 casos registrados. Cada um deles poderia sido evitado com uma só palavra: respeito. “A gente só quer viver a nossa cidadania e ser e amar quem a gente quiser e isso não dói para ninguém. É simples. É respeito e o respeito muda o mundo. É disso que a gente precisa”, explica Bruno Gomes.

Essa garantia de direitos e da existência das diferentes sexualidades e identidades de gênero é um direito humano é o objetivo do Dia Internacional Contra a LGBTIfobia, lembrado todo 17 de maio. A data marca o momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças e distúrbios.

“A partir do momento que não somos mais vistos como doentes e sim como qualquer cidadão, conseguimos ter mais acessos a políticas pública específicas de acesso à educação e à empregabilidade e várias coisas que trazem um bem estar social para a nossa comunidade”, relembra Leonardo Bittencourt, coordenador do Grupo de Homossexual do Pará.

Por G1 PA — Belém
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