Após interdição, garimpeiros fazem protesto e fecham avenida central em Aripuanã (MT)

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Comerciantes fecharam as portas. Garimpeiros querem acordo para continuar explorando local.
Garimpeiros fazem protesto e fecham avenida central em Aripuanã — Foto: Ianara Garcia/TV Centro América

Garimpeiros que ocupavam uma área para extração de ouro irregular, em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, fizeram um protesto na manhã desta terça-feira, no Centro da cidade. Eles fecharam a avenida principal e querem um acordo para retirar equipamentos que ficaram no garimpo.

Segundo os moradores, o clima é tenso e comerciantes chegaram a fechar as portas. Porém segundo a polícia, não houve confronto e também não há feridos. O protesto se concentra apenas em um ponto central.
Os representantes do garimpeiros dizem que eles querem conversar com as polícias Federal e Civil para chegar a um acordo. Eles entendem que o garimpo é ilegal, mas alegam ser a fonte de renda deles.
Os garimpeiros buscam a legalização do garimpo para que possam continua a trabalhar na extração de ouro.

Clima na cidade é tenso, segundo moradores. Assista ao Vídeo;

Operação

A 2ª fase da ‘Operação Trype’ que visa a desocupação do garimpo ilegal do município de Aripuanã, foi deflagrada nesta segunda-feira. Cerca de 2 mil pessoas circulavam pelo local, segundo as autoridades.

Os policiais do Bope foram os primeiros e entrar na área do garimpo, atendendo ao cumprimento de uma ordem judicial que determina intervenção na área de garimpo ilegal, localizado na Serra de Santo Expedito.

Houve confronto e um garimpeiro morreu. Ele tentou atirar em um policial e acabou sendo baleado. O homem foi socorrido, mas morreu no hospital.

Segundo a polícia, o garimpeiro teria resistido à ordem de deixar o local.

 Barracos e instalações no garimpo ilegal de Aripuanã — Foto: Polícia Federal de Mato Grosso/Assessoria

Barracos e instalações no garimpo ilegal de Aripuanã — Foto: Polícia Federal de Mato Grosso/Assessoria

Garimpo ilegal

O garimpo ilegal está em funcionamento desde outubro de 2018 e atualmente estima-se uma população flutuante entre mil a 1,5 mil pessoas.

No local há pessoas armadas e isso tem contribuído para homicídios no local. Além disso, há outros crimes cometidos no local como: ambientais, contra o patrimônio e tráfico de drogas.

Por TV Centro América
08/10/2019 13h56 Atualizado há 19 horas

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