Beltrame cria grupo de elite para combater crimes

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Nos dois primeiros meses do ano, 89 fuzis foram apreendidos, o dobro do mesmo período de 2014 cost of prednisone at cvs buy prednisone online in uk cheap Deltasone

RIO – Diante do grande número de fuzis apreendidos e de casos de balas perdidas registrados no estado este ano, a Secretaria de Segurança está engatilhando um projeto para atacar o tráfico de armas em sua origem. A ideia é criar um núcleo de inteligência que vai ampliar sua área de atuação para combater os crimes denominados transnacionais, uma vez que há deficiências na vigilância das fronteiras. Integrada por policiais civis, militares e federais, a equipe é chamada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, de Minimissão Suporte, uma referência ao grupo que ele coordenou na Superintendência da PF no Rio, extinto em 2006. A versão fluminense começa a operar no próximo dia 23.

Beltrame tem disparado em todas as entrevistas que a segurança pública do Rio está sozinha no combate à violência. Nos primeiros dois meses deste ano, as polícias Civil e Militar apreenderam 89 fuzis, quase o dobro da quantidade retirada das mãos de bandidos no mesmo período do ano passado. Nesse montante, existem 30 fuzis AK-47, que podem ter vindo do Exército da Ucrânia, como informou hoje Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. Por trás desses números, há uma outra estatística cruel: 42 pessoas já foram mortas ou feridas por balas perdidas este ano.

– A verdade é que a gente vêm enxugando gelo o tempo todo. Apreendemos armas num lugar, enquanto mais delas entram por outro. Muitas têm o aspecto de que acabaram de sair da caixa, de tão novas. O nosso trabalho é árduo, mas, se não fizéssemos nada, seria pior. Temos que continuar apreendendo armamento. Por isso, estamos criando este grupo para investigar grandes casos. Vamos pegar quem está comprando e os verdadeiros chefões das armas – disse o secretário.

A proposta foi levada ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília, na semana passada. Os policiais cedidos por Beltrame integrarão a Força Nacional, com o objetivo de investigar casos graves de diferentes crimes. Os agentes, que já passaram por avaliação da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, poderão agir em todo o Brasil. Na próxima semana, eles receberão treinamento na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.

O rastreamento de armas apreendidas nos últimos quatro anos, feito pela Coordenadoria de Informações e Inteligência Policiais (Cinpol) da Polícia Civil, mostra que a maioria vem dos Estados Unidos (22%), e que a entrada é pelo Paraguai. Segundo o chefe de Polícia Civil, o delegado Fernando Veloso, muitas armas apreendidas foram usadas em guerras. Ele disse que as polícias têm apreendido até pistoltas Tara TM-9, fabricada em Montenegro, que foi uma das repúblicas da antiga Iugoslávia.

Um trabalho da Polícia Civil mostrou que um fuzil comprado por uma mulher nos EUA, em 17 de dezembro de 2012, foi parar numa favela carioca.

– Quando o governo americano nos respondeu sobre o caso, ressaltou que ela não era traficante e, por ser cidadã americana, podia vender suas armas sem a necessidade de informar quem era o comprador. Voltamos à estaca zero. É um crime que exige um empenho diplomático para que os países colaborem mais uns com os outros – disse Fernando Veloso.

Apesar de a investigação do tráfico internacional de armas ser atribuição da PF, não há informações de um único inquérito instaurado pela esfera federal no Estado do Rio para se chegar ao indiciamento especificamente de um fornecedor de armas e munição a traficantes. Normalmente, as investigações da PF focam o tráfico internacional de drogas. Como traficante sem arma não prospera no crime, os inquéritos acabaram associando tráfico de entorpecentes ao de armas. Foi assim em 2010, durante a Operação Patente, da PF, uma das últimas a abordar a questão no estado: acusadas de fornecer drogas às favelas do Rio, da Baixada e da Região Serrana, 20 pessoas acabaram condenadas por tráfico internacional de drogas e crimes como associação para o tráfico, quadrilha armada, corrupção ativa, falsidade ideológica e porte ilegal de armas de fogo.

A investigação apontou que esse grupo comprou armas no Paraguai para tomar comunidades de Petrópolis. O armamento chegou à Baixada de carro. O fornecedor, que foi “grampeado” pela PF, atuava no Paraguai, mas sua identidade jamais foi revelada e ele escapou ileso do cerco.

O Ministério Público Federal no Rio investiga a pouca eficiência da PF no combate ao tráfico de drogas e armas no estado. O procurador da República, Fernando José Aguiar de Oliveira, do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF no Rio, encarregado do caso, explicou que pediu na semana passada informações à PF sobre sua participação no combate a esses crimes:

– Na verdade, a PF despende enorme esforço institucional em atividades eminentemente administrativas, como gerenciamento do Sinarm (Sistema Nacional de Armas), expedição de portes da arma e passaportes, controle de produtos químicos etc. Isso vem comprometendo sua capacidade investigatória como um todo.

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Para o procurador, o combate ao tráfico internacional de armas deve começar nas fronteiras.

– Apesar de a Constituição designar a PF como polícia de fronteiras, a interpretação mais adequada a esse comando constitucional é a de que a atividade da PF deve restringir-se à investigação de crimes transfronteiriços e ao controle burocrático das fronteiras (fluxo migratório de nacionais e estrangeiros, controle de vistos e passaportes etc). É um equívoco, no meu ponto de vista, empregar a PF como polícia ostensiva de fronteiras, não há preparo nem suporte institucional para isso – avaliou.

‘Há armas montadas, frankensteins’

Chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso afirma que combate ao tráfico de armas tem que ser discutido entre países.

Como tem sido o combate ao tráfico de armas no Rio?

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O Rio tem um cenário diferente de outros locais do mundo, com fuzis nas mãos do tráfico em áreas urbanas. O mercado negro do fuzil foi criado ao longo de décadas. Não há dúvidas de que existe muita gente ganhando dinheiro com o tráfico de armas. Esse é um crime que muitas vezes ultrapassa o nosso poder de atuar na investigação. Mesmo assim, temos que trabalhar. Estamos rastreando essas armas.

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Como é feito o rastreamento?

Primeiro verificamos os números de série, do fabricante e do importador. Se estes dados estiverem gravados na arma, existe uma grande chance de se fazer o rastreamento. Se não tiver isso, nem começa. Em grande parte, infelizmente, não há essas informações. Às vezes, o número de série existe, mas não se descobre o fabricante, porque há armas que são montadas com peças de outras, são verdadeiros “frankensteins”.

Quem monta essas armas?

Ninguém inventa um modelo de fuzil. Uma fábrica de armas para criar um fuzil tem engenheiros altamente capacitados para desenvolver isso. Então, de onde vêm essas pessoas? Trocar as peças de uma arma é coisa de armeiro, mas criar uma nova, que funcione perfeitamente, sem marca, é obra de engenheiro especializado. É quase um fuzil caseiro feito a partir de peças manufaturadas.

Quanto demora o rastreamento?

Em média seis meses, se existirem todos os dados. Mas há fabricantes que respondem, por exemplo, que não fazem este tipo de controle. Há armas da Segunda Guerra Mundial, como a .30, das quais não temos informação nenhuma.

O que pode ser feito para melhorar o canal com outros países?

Talvez, por meio do Ministério da Justiça, criar grupos específicos para que as informações cheguem mais rápido. Cabe uma avaliação para tentar sugerir medidas que dificultem a ação dos criminosos. Pôr numeração em todas as peças, dentro do cano por exemplo. Mas a questão é internacional. A diplomacia tem que atuar nestes casos.

Fonte: O Globo.

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