Desvio substituirá ponte que desabou na Transamazônica

Acidente deixou isolados vários municípios do oeste paraense

A recuperação da ponte que desabou na manhã da última terça-feirana rodovia Transamazônica, na comunidade Aratu, a 3 quilômetros do município de Pacajá, no oeste do Pará, deverá levar de 30 a 45 dias. Na sexta-feira (8), uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi até o local para fazer uma avaliação prévia da situação. Uma das primeiras ações da equipe foi iniciar os trabalhos de melhorias em uma estrada vicinal que dá acesso à Vila Maracajá, retornando à rodovia. O desvio possui uma extensão de 70 quilômetros, e é bastante acidentado, sendo que em alguns trechos só é possível o tráfego de um veículo por vez. A ponte que desabou dá acesso às sedes dos municípios de Novo Repartimento, Pacajá, Anapu e Altamira.
O desabamento da ponte ocorreu na manhã de terça-feira, 5, não suportando o peso de uma carreta madeireira e uma caminhonete. Com a queda, os veículos ficaram totalmente destruídos, mas não houve vítimas fatais. Os condutores sofreram lesões e fraturas e foram levados às pressas para o hospital da cidade de Pacajá, distante 20 quilômetros da Vila do Arataú.

Segundo as testemunhas, tudo aconteceu rapidamente. Logo no início da manhã, uma carreta carregada de madeira, que estava viajando no sentido Pacajá-Novo Repartimento, seguiu caminho normal pela ponte. Do outro lado, seguia o carro. Exatamente no momento em que os veículos se cruzaram no meio da ponte, que mede cerca de 100 metros, a estrutura de concreto desabou de uma só vez. A carreta caiu no córrego e a caminhonete bateu frontalmente na outra parte da ponte, ficando engatada na estrutura. Mesmo com as obras de asfaltamento que avançam pela rodovia Transamazônica, a ponte sobre o rio Arataú não recebeu nenhuma melhoria, tendo sido construída ainda na década de 90, e nunca recebeu manutenção.

Por: O Liberal

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