Empregado é torturado por patrão que desconfiava de furto

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Empregado mostrou corpo com marcas de tortura (Foto:Reprodução/TV Annhanguera)

Empresário acaba preso; vítima alega ter levado socos, chutes e pauladas

Um empresário foi preso em flagrante suspeito de torturar um funcionário, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A vítima, acusada de furto pelo patrão, afirma ter sido agredida por quatro horas com socos, chutes e quase leva um choque.

O empresário foi à Polícia Civil e denunciou o funcionário, o qual acusou de lhe ter furtado R$ 8 mil. Mas, no mesmo sábado (23), o funcionário foi à delegacia e denunciou ter sido torturado e, por não aguentar mais apanhar, confessou falsamente o crime.

O empregado nega a acusação de furto e relatou ter sido agredido por cerca de 4h.

A vítima relata que na sexta-feira (24), após o expediente, o empresário chamou a ele e outro funcionário para dar um ultimato.

“Ele disse que tinham sumido R$ 8 mil que estavam dentro de uma caixa, na estante da casa dele, e que tinha sido um de nós dois porque tínhamos trabalhado na casa dele na semana passada”, disse ao G1.

No dia seguinte, de acordo co o relato da vítima, o patrão apareceu em sua casa e disse para ir com ele até à residência do empresário. Chegando lá, a tortura começou, segundo denúncia.

“Assim que passamos para dentro, ele começou a me dar tapa na cara. Dizia: ‘Eu sei que você pegou o dinheiro, você é safado’. Eu neguei. Então começou a dar chute, soco, paulada, golpe com barra de ferro”, contou.

“Ele falava: ‘confessa senão eu vou te matar’. Eu estava quase desmaiado e ele ligou uma torneira e me molhou todo com uma mangueira. Depois pegou dois fios e ligou no padrão de energia da casa dele falando que ia me dar um choque”, conta.

O empregado relata que, para cessar as agressões, ele disse ter pegado o dinheiro.

Ao constatar as marcas, a polícia enquadrou como crime de tortura e foi até a casa do suspeito. O empresário confessou as agressões “com o intuito de fazer a vítima confessar o furto”. Ele foi preso em seguida.

Por:Redação Integrada com informações do G1

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