Estudante de psicologia, “progressense” faz intercâmbio cultural da Igreja Adventista na Bahia

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Anatercia e Edilaine estudam na Fadba, na Bahia (Foto: Silvana Antunes TP)

Intercambistas estaduais da Faculdade da Bahia visitam Candiota –

TROCA DE EXPERIÊNCIAS –  Edilaine Melo do Nascimento, natural de Novo Progresso, estado do Pará, estudante de psicologia também da Fadba, integram a equipe Furakão por meio de um intercâmbio cultural.
Jovens participam do projeto Colportagem, da Igreja Adventista da Bahia no período de férias escolares

Recentemente, o Tribuna do Pampa recebeu a visita de duas estudantes universitárias que estão fazendo um trabalho de visitação em Candiota. Anatercia Arrone, natural de Moçambique, África, estudante do 8º semestre de enfermagem da Faculdade Adventista da Bahia (Fadba) e Edilaine Melo do Nascimento, natural de Novo Progresso, estado do Pará, estudante de psicologia também da Fadba, integram a equipe Furakão por meio de um intercâmbio cultural.

Segundo a estudante Anatercia, o intercâmbio cultural está dentro do projeto Colportagem, da Igreja Adventista da Bahia (Fadba) em parceria com o Serviço Educacional de Saúde Lar e Casa Publicadora Brasileira. “É um projeto social que visa também apoiar estudantes que não tem condições financeiras de se manter na faculdade, a poderem sair durante as férias e lutarem para a conclusão dos estudos e a formação. Ao invés de ficarmos com os braços cruzados, nós mesmas saímos e lutamos para conseguir recursos para estudar”, explicou.

A jovem também explicou sobre os objetivos com a realização do intercâmbio, todo custeado pelo projeto. “O primeiro é conhecer um pouco da diversidade cultural das regiões onde os estudantes ficam nas férias; compartilhar culturas e experiências de vida – somos estudantes e há várias situações enfrentadas durante a carreira estudantil, mas existem pessoas que já passaram por essa fase e há quem já atue nessas áreas, que acabam compartilhando as experiências e servindo de exemplos pra nós, nos motivando a seguir lutando e valorizar a oportunidade de estar em uma faculdade. Também falamos sobre saúde e qualidade de vida para as famílias- vemos muitas doenças que poderiam ser evitadas, tanto no ambiente familiar como no de trabalho, e as formas de evitar são simples, a pandemia nos fez despertar isso, evitando uso desnecessário de produtos farmacêuticos. Na prática, não há o repasse de conhecimento necessário que já é disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, relatou.

Além da troca de conhecimento e experiências, as jovens ofertam materiais didáticos à comunidade. “Os livros falam sobre saúde e qualidade de vida para que as pessoas dêem continuidade ao que expomos pra elas. Trabalhamos a saúde física, a mental, a familiar e a espiritual. As famílias estão de dissolvendo, as crianças já perderam a identidade de pai e mãe, que foi substituída por desenho animado ou a titia da escolinha. Procuramos mostrar também, que apesar de ser corrido, que os pais também podem ser fazer presentes na vida dos seus filhos. Que as questões de depressão e ansiedade podem ser evitadas de maneira bem simples através do fortalecimento de relacionamentos. São materiais apresentados, que acabam sendo adquiridos pelas pessoas e servem para custear nossos gastos na faculdade”, afirmou Anatercia.

EM CANDIOTA – Questionadas pelo jornal sobre a escolha de Candiota para o projeto, Edilaine conta integrarem uma equipe de jovens, a equipe Furakão, mas que no município estão apenas as duas. “A escolha do Estado somos nós que fizemos, mas o programa é dividido em sedes, a nossa, no caso, é Santa Cruz do Sul. A partir daí, são escolhidas algumas cidades e as duplas. Desta forma chegamos em Candiota”.

Anatercia completa que a escolha é voltada a cidades pequenas pela segurança. “A segurança é maior, pois somos duas meninas e em uma cidade grande seria muito perigoso. Além disso, são lugares mais acolhedores, onde você se sente abraçado. Vai fazer cinco anos que não vejo meus pais, minha família, mas me sinto muito abraçada em cada cidade pequena que vou. Já ganhei mãe de coração em Espumoso, avó de coração em Santa Barbara”.

TRABALHO – O jornal questionou de que forma ocorre o trabalho e visitação das jovens. Anatercia disse procurar locais com pessoas porque há conhecimento para compartilhar. “Geralmente, na chegada, nos apresentamos na Delegacia de Polícia, Prefeitura e Secretarias. Visitamos as residências através de indicações, o que acaba formando uma rede. No retorno das aulas, temos um momento onde compartilhamos as experiências do percurso. Também escrevemos um caderno onde registramos as visitas, fizemos fotos e quem adquire o material didático, acaba se tornando nosso padrinho na faculdade. Carregamos todas essas pessoas com um enorme sentimento de gratidão”.

Fonte:Jornal Tribuna do Pampa

Por:Jornal Folha do Progresso em 21/07/2022/09:39:23

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