Família da vítima diz que não tem ligação com atos de vandalismo após assassinato em Porto de Moz

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No sábado, propriedades e carros de suposto mandante do crime foram destruídos por pessoas revoltadas
Carro do suposto mandante foi incendiado (Foto:Arquivo pessoal/reprodução)

Após dezenas de pessoas atearem fogo em veículos, depredarem e saquearem uma residência e um comércio após a morte do DJ Cleomilson Brito do Nascimento, de 28 anos, em Porto de Moz, a família da vítima veio a público para anunciar que não tem qualquer ligação com os atos de vandalismo ocorridos no último sábado (16). O jovem foi assassinado a tiros na noite de sexta-feira (16) e o homem suspeito de ter sido o mandante do crime está foragido, assim como atirador. É do suposto mandante as propriedades que foram depredadas.

Em nota, a família Torres diz “que não tem nenhum envolvimento com os saques e depredações dos bens de um dos supostos mandantes do crime. Durante a invasão da casa de um dos supostos acusados, familiares de ‘Keké’ acompanharam de forma pacífica como forma de demonstrar sua indignação e dor perante o ocorrido com seu familiar”, diz o texto.

(Foto:Arquivo pessoal/reprodução)
(Foto:Arquivo pessoal/reprodução)

Ainda segundo a nota, a família Torres está colaborando com as autoridades locais para que o caso seja elucidado com urgência e que a justiça seja feita, e conclama, ainda, as autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário locais, comerciantes e a sociedade em geral, para unirem forças em iniciativas contra a violência que assola e castiga o município de Porto de Moz.

Prisão

Um acusado de participação no assassinato, Dileonel Pimentel da Silva, de 32 anos, foi preso. Foi ele quem revelou o nome do empresário Wendell Ferreira, que seria o mandante do crime e segue foragido. Segundo a polícia, Dileonel pilotava a motocicleta que levou e deu fuga ao atirador após o crime. Em depoimento, o acusado alegou desconhecer que a intenção de Ezequias Santana da Conceição era matar o jovem. Apontado como o autor dos disparos, Ezequias segue foragido.

O crime ocorreu por volta das 23 horas na frente da casa da vítima, localizada no bairro da Cabanagem, em Porto de Moz. “Keké”, como era conhecido, estava com o pai quando dois criminosos se aproximaram em uma motocicleta. Segundo o pai da vítima, a dupla mandou ele e seu filho deitarem no chão e, em seguida, um dos homens atirou quatro vezes contra o jovem. Ele chegou a ser socorrido para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. “Eu tava voltando do aniversário da minha netinha de 3 anos. Eles só chegaram e mandaram a gente deitar, só isso. Meu filho me disse ‘deita, pai’. Depois disso, só ouvi os tiros” disse o homem.
Manifestação levou centenas às ruas de Porto de Moz Manifestação levou centenas às ruas de Porto de Moz (Arquivo pessoal)

Segundo Dileonel, o crime foi encomendado porque Keké teria, supostamente, se envolvido com a esposa do mandante, e ele queria uma vingança contra o rapaz. Moradores de Porto de Moz disseram que “Keké” era muito conhecido e querido na cidade. A morte do jovem causou revolta na população, que se rebelou contra o comerciante Wendell Ferreira após a revelação de sua participação no assassinato. Na manhã desta segunda-feira (18), outra manifestação, desta vez pacífica, foi feita pelos moradores e familiares de Keké. Eles foram até o Fórum Criminal, a Câmara Municipal e à delegacia, onde cobraram respostas das autoridades.
Fonte:Redação Integrada ORM/O LIBERAL

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