Fiscalização resgata 18 pessoas de trabalho análogo a escravidão no Pará

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Ministério do Trabalho realizou operação em área de extrativismo de açaí em várzea no Marajó — Foto: John Pacheco/G1

Ministério do Trabalho realizou operação em área de extrativismo de açaí em várzea no Marajó. Entre os trabalhadores tinham dois adolescentes de 15 anos.
O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) do Ministério do Trabalho, nesta quinta-feira (8), resgatou 18 trabalhadores em situação de trabalho análogo ao de escravo em atividade de extrativismo de açaí em várzea, na Ilha do Marajó, no Pará. Dois dos resgatados eram adolescentes com 15 anos idade.

De acordo com o Ministério, os trabalhadores habitavam barracos rústicos de madeira, com coberturas feitas de palhas da folhagem do açaí, telhas de fibrocimento e lonas plásticas, sem fechamento nas laterais, com piso de ripas de madeira ou troncos. No local não havia banheiros ou chuveiros e a água consumida era retirada de um rio, sem qualquer tratamento.

“Fora isso, não havia fornecimento de nenhum equipamento de proteção individual aos trabalhadores, que tinham de subir em palmeiras com alturas que podiam chegar a 20 metros, descalços ou com calçados improvisados, utilizando a “peconha” (espécie de laço) levando consigo, em uma das mãos, ou na bermuda, um objeto cortante, geralmente faca ou facão, para extrair o cacho de açaí”, explicou a coordenadora da ação, auditora-fiscal do Trabalho Andreia Donin.

Os resgatados receberam do empregador os devidos pagamentos relativos às verbas rescisórias, no valor total de R$ 72.101,66, além de indenização por danos morais individuais de R$ 230.044,74.

“Além disso, a auditoria-fiscal do Trabalho lavrou 26 autos de infração pelas irregularidades constatadas”, frisou o coordenador.

Por:G1
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