Inflação mantém ritmo de queda no Pará, diz pesquisa

image_pdfimage_print

O custo paraense da construção, por metro quadrado, caiu para R$ 1.034,44

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa, voltou a desacelerar em junho e fechou o mês com variação de -0,04% no Pará. O resultado mantém o ritmo de queda desde o último mês de março, que registrou variação negativa de 0,27%. Em abril, o índice foi de -0,13% e, em maio, -0,25%. Já na comparação com o mesmo mês de 2016, o indicador atual surge 0,45 ponto percentual (p.p.) a menos. Naquele mês, a inflação calculada foi de 0,41%.

Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, a variação no Estado chega a 3,22%. Em junho de 2016, a variação acumulada no Estado era de 11,19%. Já no ano, o índice inflacionário do Pará é o mais baixo do País, com variação negativa de 0,72% – ante 2,90% do primeiro semestre de 2016. Em todo o Brasil, os índices apontados no Sinapi são de 0,38% no mês, de 1,87% no ano e de 3,86% nos últimos 12 meses.

O custo paraense da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.034,86, caiu em junho para R$ 1.034,44, sendo R$ 420,46 relativo aos materiais e R$ 653,29 à mão de obra. No mês anterior, os respectivos valores eram de R$ 421,47 (-0,24%) e R$ 651,99 (+0,20%). Ainda para efeito de comparação, o custo médio dos materiais de construção no Estado do Pará há um ano era de R$ 427,32, uma diferença de R$ 5,85 com o preço médio atual.

Em relação à mão de obra, houve alta no mesmo período, de R$ 57,64. O custo pelo serviço em junho de 2016 era R$ 595,65. Ambos os custos totalizavam, há um ano, R$ 1.022,97 o preço médio da construção no Pará do metro quadrado.

Já o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.042,69, em maio, para R$ 1.046,68, em junho. Desse total, R$ 536,28 relativos aos materiais e R$ 510,40 à mão de obra. A parcela dos materiais se manteve estável, com apenas 0,01%, enquanto no mês anterior ocorreu alta de 0,34%. Por outro lado, a mão de obra subiu para 0,78%, bem mais do que a taxa de 0,26% de maio. Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em apenas 0,96% no caso dos materiais, enquanto a mão de obra subiu 2,89%, taxas significativamente menores quando comparadas aos acumulados dos primeiros seis meses de 2016, que atingiram, respectivamente, 4,23% e 7,10%. Em relação aos últimos doze meses, os materiais ficaram em 1,47% e mão de obra em 6,50%.

Influenciada pela alta na parcela dos materiais nos seus estados e a variação captada na mão de obra no Distrito Federal, resultante de dissídio coletivo, a Região Centro-Oeste apresentou a maior variação regional em junho, 0,82%. E o Acre foi o Estado com a mais elevada variação mensal (2,82%).

Fonte: ORMNews.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: