Jovem foi deixado sem vida em quartel do Corpo de Bombeiros

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Família do adolescente de 14 anos diz que ele foi baleado pela Polícia Civil durante uma operação (Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal)

O estudante João Pedro Matos Pinto, de 14 anos, foi deixado sem vida, por volta das 15h da segunda-feira, no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) da Lagoa, na Zona Sul do Rio, por um helicóptero da Polícia Civil.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o jovem foi levado pela aeronave após ser baleado no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, durante uma operação policial. A família ficou sem notícias do jovem desde que ele foi levado pelos agentes.

O helicóptero da Polícia Civil percorreu cerca de 40 km com o corpo do estudante do município da Região Metropolitana até a área do Corpo de Bombeiros na capital. De lá, ele foi levado ao IML de Tribobó, de volta a São Gonçalo.

Desde então, a família tinha apenas a informação de que havia no IML o corpo de um jovem com as características do João Pedro. Um tio e um primo do estudante fizeram o reconhecimento dele, na manhã desta terça (19).

Um primo de João Pedro contou que o adolescente estava brincando com outros menores no quintal de casal, na Praia da Luz, na Ilha de Itaoca, quando bandidos pularam o muro da residência para fugir da operação, das polícias Civil e Federal.

“Os policiais pularam atrás dos traficantes e entraram atirando. Todo mundo se jogou no chão, mas o João foi atingido na barriga”, conta o primo, que preferiu não se identificar, dizendo que na mesma velocidade que pularam para dentro do quintal, os bandidos saíram por outro muro.

Ainda segundo o parente, quando os policiais invadiram o quintal deles, os primos falaram que João não era envolvido com o crime.

“Mas os policiais rapidamente pegaram ele e o colocaram dentro do helicóptero. O pessoal foi tentar ir atrás, mas o policiais não deixaram e ainda o ameaçaram, dizendo que se eles saíssem iriam atirar”, afirma, denunciando ainda que os agentes modificaram o local para que o primo fosse incriminado.

A Polícia Civil disse que a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) instaurou um inquérito para apurar a morte do adolescente. A corporação disse que ainda que DHNSGI fez a perícia no local e que duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia.

Com informações do jornal O Dia

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