Apreensões da Receita Federal aumentam 600% no Pará no 1º trimestre de 2020

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Receita Federal apreende 100 oxímetros sem documentação, em Belém — Foto: Divulgação/Receita Federal

Este ano, as mercadorias contrabandeadas somam R$24 milhões.

A Receita Federal registrou aumento de quase 600% nas apreensões de produtos contrabandeados no Pará no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. O valor das mercadorias chega a mais de R$24 milhões. Em 2019, o valor foi de R$3,6 milhões, segundo a RF.

Este ano, os produtos ilegais mais encontrados são óculos de sol (R$15,2 milhões); eletrodomésticos (R$5,9 milhões); vestuário (R$932,1 mil); bolsas e acessórios (R$640,5 mil); e relógios (R$383,3 mil).

Segundo o delegado Antônio Marcos, as apreensões são feitas em conjunto com vários órgãos de segurança. “Todas as mercadorias são destinadas à alfândega, que é o único órgão com competência e responsabilidade de oficializar a perda de bens, que entram no país de forma irregular”.

Grande parte das apreensões veio de uma operação da Polícia Civil em Bragança, há cerca de três meses. “Os produtos chegam geralmente do Suriname em barcos. Ou vão para o Nordeste em alto mar ou entram pela baía aqui no estado, onde tentam adentrar no estado pelas regiões do Marajó, Abaetetuba, de Salinópolis, ou mesmo na ilha de Mosqueiro”, explica o delegado de Polícia Civil, Magno Costa.

Os objetos, segundo a Receita, são descaracterizados e podem até ser doados ou ir a leilão. Álvaro Pinto, da seção de leilões, afirma ainda que alguns itens podem ser destruídos, como os cigarros importados.

Apreensão de oxímetros sem documentação

Nesta terça (19), a Receita apreendeu carga de 100 oxímetros em uma transportadora em Belém . Os equipamentos eram de origem estrangeira, que estavam sem comprovação da regular importação e com indícios de subfaturamento.

Os oxímetros têm sido muito procurados durante a pandemia do novo coronavírus. Eles têm a função de medir o nível de oxigênio no sangue, que costuma cair em pacientes que desenvolvem casos mis graves da Covid-19.

Por G1 PA — Belém

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