Moradores do Cambuquira interditam BR-163 em Santarém e cobram solução para caso de venezuelanos

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Tapajós Fila de carro ultrapassa 5 km na BR-163 em Santarém, de acordo com a PRF — Foto: Cissa Loyola/TV Tapajós

Interdição iniciou por volta das 18h próximo à subida da Serra Piquiatuba. Fila de carros ultrapassa 5 km, de acordo com a PRF.

Dezenas de moradores do bairro Cambuquira em Santarém, no oeste do Pará, interditaram no início da noite desta segunda-feira (8) um trecho da Rodovia Federal BR-163 para cobrar soluções em relação ao abrigo dos indígenas venezuelanos.

Atualização: a rodovia foi liberada às 19h15

Com o fluxo de veículos interrompido próximo à Serra Piquiatuba, uma fila de carros com pouco mais de 5km se formou, principalmente no sentido centro/planalto, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal.

Equipes da PRF estão no local para negociar a liberação da via. Os moradores aceitaram liberar uma pista de cada vez por alguns minutos para minimizar o tamanho da fila de carros.
Moradores interditaram BR-163 e querem retirada de venezuelanos que foram abrigados em uma escola do município — Foto: Cissa Loyola/Tv Tapajós Moradores interditaram BR-163 e querem retirada de venezuelanos que foram abrigados em uma escola do município — Foto: Cissa Loyola/Tv Tapajós

Moradores interditaram BR-163 e querem retirada de venezuelanos que foram abrigados em uma escola do município — Foto: Cissa Loyola/Tv Tapajós
Moradores interditaram BR-163 e querem retirada de venezuelanos que foram abrigados em uma escola do município — Foto: Cissa Loyola/Tv Tapajós

A principal reivindicação seria a solução de problemas causados pelos venezuelanos à comunidade. No fim de semana, uma confusão envolveu membros dos grupos com moradores do bairro. Os manifestantes cobram a presença de autoridades no local.

A prefeitura designou o chefe de gabinete, Erasmo Maia, para conversar com os manifestantes.

Chegada em Santarém

Os indígenas venezuelanos chegaram em Santarém na madrugada do dia 28 de setembro de 2017 e ficaram na praça da Bandeira, perto da igreja Matriz. Eles foram atendidos pelo Conselho Tutelar, que deram encaminhamento aos órgãos ligados aos indígenas da cidade. Depois os indígenas foram levados de ônibus até Centro POP, espaço que acolhe moradores em situação de rua, onde receberam alimentação, tomaram banho e lavaram as roupas.

Depois, o grupo recebeu hospedagem em uma igreja evangélica de Santarém, além de atendimentos médicos de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do projeto “Consultório na Rua”. Eles passaram por avaliação individual. Foi verificado o peso das crianças, a situação vacinal e pressão arterial dos adultos e a parte odontológica. No dia 3 de outubro, foram alojados no Centro de Formação Franciscana, ligado a Diocese de Santarém.

Novo alojamento

Durante uma reunião no dia 25 de outubro na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Santarém, ficou definido um novo alojamento para o grupo: a escola municipal Nossa Senhora de Fátima, no bairro Cambuquira. Eles foram transferidos no dia 1º de novembro de 2017 para o prédio, que foi desativado em 2013 por conta do baixo quantitativo de alunos. São duas salas de aula e uma área ampla. Possui banheiros e lavatórios, além de alguns mobiliários e materiais de cozinha.

Por G1 Santarém — Pará
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