Na ONU, conselho indigenista acusa governo de omissão: “Abandono”
(Foto:Reprodução) – O Conselho Indigenista Missionários (Cimi), durante evento da Organização das Nações Unidas (ONU), acusou o governo brasileiro de “abandono” na região amazônica e afirmou que a situação é de vulnerabilidade.
Nesta terça-feira (28/6), o assessor internacional do Cimi, Paulo Lugon Arantes, relatou ataques sistemáticos que os povos indígenas enfrentam no Brasil, o que está intimamente e diretamente relacionado às queimadas e ao desmatamento.
“O abandono, por parte do governo, da proteção dos territórios e a demora do Supremo Tribunal Federal em decidir sobre a questão do marco temporal frustram as esperanças de um acordo global de proteção ao clima, agravadas por brutais ataques aos guardiões do florestas”, frisou.
A crítica ocorreu durante o painel sobre “Efeitos adversos das mudanças climáticas sobre os direitos humanos das pessoas em situação de vulnerabilidade”, com a presença
Participavam do evento o presidente do Conselho dos Direitos Humanos, Federico Villegas, e da alta Comissária da ONU, Michelle Bachelet.
As mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips no Vale do Javari, no Amazonas, no início de junho, foram citadas. “Não espere pelo Brasil”, finalizou ao comentar proteção.
A 50ª sessão ordinária do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU começou na segunda-feira (13/6) e se estende até 8 de julho, em Genebra, na Suíça. (As informações são do Metropoles).
Jornal Folha do Progresso em 28/06/2022
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