No AC, irmã da suspeita de matar e esquartejar filho diz que ela não falava com a família

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Mulheres suspeitas de matar e esquartejar menino de 9 anos no DF — Foto: Divulgação PC/DF

Família diz que Rosana mudou ao se casar com a atual companheira. Menina de 8 anos vai ser entregue ao pai.

Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, principal suspeita de matar e esquartejar o filho Rhuan Maicon, de 9 anos, não mantinha contato com a família no Acre.

Ela e a companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28, são suspeitas de matar o menino na frente de uma menina de 8 anos.

A irmã de Rosana, Natalícia Barbosa, contou ao G1 ter recebido informações sobre o paradeiro da irmã há dois anos, quando ela passou por Maceió.

“A gente não tinha conhecimento [de onde ela estava]. Não tinha contato com ela, não sabíamos que estava em Brasília. Ela não queria contato com a gente”, contou.

O pequeno Rhuan Maicon, de 9 anos, foi encontrado morto na madrugada de sábado (1º) em Samambaia, no Distrito Federal. Ele foi sequestrado há cinco anos pela mãe e a família do menino buscava informações sobre ele.

A irmã conta que a família tentou contato algumas vezes, mas não teve sucesso nas tentativas. Natalícia afirma que a mãe delas foi a primeira a receber a notícia, através de uma vizinha que viu o noticiário e contou. “Ela ficou muito abalada, chorou muito”, revela.

Além disso, a irmã conta que Rosana teria mudado de comportamento depois de conhecer a companheira.

“Antes de ela se juntar com a Kacyla, era uma pessoa muito tranquila, frequentava a igreja, se dava bem com a gente e sempre estava na casa do avô do Rhuan. Era uma pessoa, mas mudou depois que se juntou”, disse.

De acordo com Natalícia, a família tinha esperanças de que Rosana voltasse para casa e voltasse a ser a pessoas de antes.

“A gente fica bastante triste, porque tinha esperança que ela voltasse, que se arrependesse de ter abandonado e ter levado ele e voltasse para casa, para a nossa família”, lamentou.

Entenda o caso

O corpo de Rhuan foi achado esquartejado dentro de uma mala na quadra QR 425 de Samambaia. A suspeita é de que a mãe do menino, Rosana, tenha cometido o crime com a ajuda da companheira dela, Kacyla.

As duas estavam em casa, quando a polícia chegou e foram presas.

Abalado com a notícia, o eletricista e avô da criança, Francisco das Chagas, mais conhecido por Chaguinha, que mora em Rio Branco, falou que Rosana teve um relacionamento com o filho dele, mas que nunca cuidou do menino e ele foi criado até os quatro anos pela família do pai.

Além de Rhuan, as duas também peregrinavam com a filha de Kacyla, uma menina de 8 anos, que deve voltar para o Acre nos próximos dias. Segundo a polícia, a menina presenciou o crime.

O servidor público Rodrigo Oliveira, de 29 anos, viajou na noite de sábado (1º) para buscar a filha, sequestrada pela mãe Kacyla, em dezembro de 2014.

Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco

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