No Pará, Justiça nega habeas corpus para policiais envolvidos na chacina de Pau D”Arco

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Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará negaram na segunda-feira (29) o pedido de habeas corpus de sete policiais militares envolvidos na chacina de Pau D”Arco, em maio de 2017. A defesa dos réus pediu a nulidade da deleção premiada de dois denunciados, que foi negado pelo TJ.

De acordo com o Tribunal, a solicitação foi negada devido a uma jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) que impossibilita o pedido de impugnação de acordos de delação premiada feitos por coautores no processo.

O ministério Público denunciou 17 policiais, entre civis e militares, em setembro de 2017, pelo assassinato de 10 trabalhadores rurais na fazenda Santa Lúcia, em Pau D”Arco, no sudeste do Pará. O crime ocorreu em maio daquele ano, quando os agentes públicos foram à fazenda para cumprir 14 mandados de prisão a alguns trabalhadores que eram suspeitos de envolvimento na morte de um segurança da própria fazenda, em abril de 2017. O MPPA denunciou os policiais nos crimes de homicídio, tortura, associação criminosa e fraude no processo.
Em depoimento, os agentes públicos afirmaram que o grupo de trabalhadores rurais que estava assentado na fazenda possuía armas de fogo e, quando da abordagem, reagiram contra os policiais. Sobreviventes da chacina e familiares das vítimas, no entanto, dizem que a abordagem foi violenta, com as vítimas sendo atingidas sem chance de defesa.

Fonte: G1 PA
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