Oito milhões de crianças de seis a 14 anos estão sem atividades escolares

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(Foto:Reprodução) – Levantamento é da rede pública solidária, formada por profissionais de universidades e centros de pesquisa do país e do exterior

Desde março, mês que houve a suspensão total das aulas presenciais no Brasil, as atividades escolares passaram a acontecer remotamente.

No entanto, de acordo com uma pesquisa da Unicef, 12% dos estudantes da rede pública do país não receberam as tarefas em casa. No Nordeste do País, essa taxa aumenta: um a cada cinco alunos estão sem lições.

Outro estudo mostra que aproximadamente oito milhões de crianças e jovens de seis a 14 anos estão sem tarefas desde a suspensão das aulas.

Esse levantamento é da rede pública solidária, formada por profissionais de universidades e centros de pesquisa do país e do exterior.

De acordo com o estudo, durante a pandemia, os mais pobres foram os mais prejudicados. Juntos, perderam até 224 horas aula, o equivalente a 50 dias letivos.

Segundo a ONU, os sistemas escolares oferecidos por meio de plataformas online, programas de TV e de rádio e materiais impressos, deveriam ser mais acessíveis a todos.
Ponto de vista social

Para muitas instituições, como a Unesco e a Todos pela Educação, por exemplo, a questão da volta às aulas se mostra urgente. Uma das maiores preocupações gira em torno das condições sociais dos jovens fora da escola.

“São impactos de múltiplas dimensões, de múltiplos indicadores, desde a questão da aprendizagem propriamente dita, mas também questões relacionadas ao vínculo com a escola, a evasão escolar, a permanência dos jovens e das crianças na escola. Mas também há uma série de outras repercussões do ponto de vista social”, explana Olavo Nogueira Filho, diretor do projeto Todos pela Educação.

Por enquanto, apenas cinco Estados brasileiros têm divulgado planos de retomada das aulas presenciais. Mesmo assim, não há certeza que o retorno ocorrerá de forma definitiva e com todas as escolas de uma vez.
Parcela de estudantes sem escola no mundo

Tratando-se da população mundial, cerca de 1 bilhão de alunos permanece no entanto “sem escola, ou em situação de incerteza”. Ou seja, dois terços dos jovens em fase escolar, de acordo com dados da Unesco.

A última terça-feira, 1º de setembro, inclusive, marcou início das aulas em vários países europeus. “Mais da metade dos 900 milhões de alunos que iniciam o novo ano letivo deve seguir o ensino a distância – no todo, ou em parte”, completa a organização.

Por:Clara Ribeiro

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