Pará é alvo de operação da PF por fraude milionária no seguro-desemprego

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Estão sendo cumpridos no Estado um mandado de prisão temporária e um de busca e apreensão

Uma ação da Polícia Federal  (PF) em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (Mte) deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) está cumprindo 136 mandados judiciais,sendo 56 de busca e apreensão, dez de condução coercitiva, nove prisões preventivas e 61 prisões temporárias. A Operação “Stellio” tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Programa de Seguro Desemprego e FGTS atuante em diversos estados do país.

No Pará, um mandado de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Estados de Tocantins, Goiás, Maranhão, Roraima, Paraná e Santa Catarina também estão recebendo a operação.

Os crimes em apuração correspondem a estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Se somadsa, as penas ultrapassam 50 anos.

INVESTIGAÇÃO

A PF descobriu que requerimentos fraudulentos eram inseridos nos SINES por agentes credenciados e em escritórios montados pela organização mediante a utilização das senhas desses agentes cooptados pelos criminosos. A investigação apontou um prejuízo efetivo na ordem de R$ 320 milhões, conforme dados de requerimentos fraudados entre janeiro de 2014 e junho de 2015.

A Justiça Federal em Palmas/TO determinou a prisão de 14 agentes e ex-agentes de SINES dos estados de Tocantins, Goiás e Maranhão que atuaram na inserção de milhares de requerimentos fraudulentos no sistema do MTE. Também foi determinada a prisão de três ex-funcionários da CAIXA que facilitavam os saques dos benefícios fraudulentos por outros integrantes da organização criminosa.

Além disso, a Justiça determinou a indisponibilidade financeira de 96 pessoas integrantes da organização criminosa visando ressarcir o erário público pelos prejuízos, impedindo a dispersão patrimonial dos envolvidos após a deflagração da operação.

Fonte: ORMNews.
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