Parque nacional e Cerrado têm superpopulação de onças pretas

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Monitoramento científico constatou uma superpopulação de onças melânicas numa região do Cerrado | Foto: Divulgação

Os felinos, tantos pretos como os pintados, estão sendo monitorados por câmeras e rádio-colares com GPS por institutos ambientais.

Quase metade das onças-pintadas vivendo nos 264 mil hectares do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e da Fazenda Trijunção são melânicas, ou seja, tem a pelagem preta. A área de Cerrado, onde possui uma região preservada, fica entre os estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás já registra uma superpopulação desses animais.

Do início de 2022 até agosto de 2023, foram registrados 489 vídeos de onças-pintadas dentro do Parque Nacional. No mesmo período, foram registradas de 18 a 22 onças-pintadas diferentes – a incerteza do número se dá pelas onças-pretas, que por sua pelagem escura, são mais difíceis de identificar. Com dados integrados do Parque e da Pousada Trijunção (limítrofe do PNGSV), o número estimado de indivíduos é entre 25 a 31.

 

De acordo com os especialistas, essa mutação genética seria vista apenas em cerca de 10% das onças-pintadas nas Américas e não ocorreria nas planícies alagáveis do Pantanal, no Brasil, Bolívia e Paraguai, e nos Llanos, na Venezuela, diz o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A descoberta da condição genética ocorreu graças a uma pesquisa conduzida pela Organização não-governamental Associação Onçafari, ICMBio e Fazenda Trijunção. O trabalho avança com o monitoramento dos felinos por câmeras fotográficas e rádio- colares com GPS sem interferência humana.

 

 

Assim, satélites traçam desde junho desse ano os caminhos de duas onças pretas adultas. Isso permitirá um entendimento maior sobre onde esses animais buscam abrigo, presas, água e parceiros para procriar. Poe meio do monitoramento, os pesquisadores descobriram que uma das onças evita áreas desmatadas, vive apenas junto à vegetação nativa.

Ainda conforme o mapeamento, ambos os espécimes perambulam por territórios de quase 500 Km2, alcançando até 80 km além dos limites do parque nacional. Isso tudo reforça a importância da conservação ampla do Cerrado para resguardar as onças e demais espécies nativas.

 

 

 

Fonte: Marli Portilho- DOL/ portal O Eco e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/10/2023/07:44:11

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