Polêmica- Árbitro nega erro em luta de paraense e promete ‘dar uma pisa’ nos dois atletas

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Jorge “Fortaleza” Gomes, árbitro do CFC Fight Combat realizado em Capanema, nordeste do Pará, resolveu dar a sua versão sobre o combate do último final de semana. Acusado de não interromper o confronto quando o paraense Caio Paturi – o dono do cinturão da categoria até esta luta – ficou desacordado por 30 segundos, Fortaleza negou erro na atuação, e ainda desafiou os dois lutadores.

Na ocasião, Paturi lutava contra Silmar Sombra, quando foi estrangulado.

“Estava até pensando em me aposentar (como lutador), mas agora vou dar uma ‘pisa’ em cada um desses dois sujeitos para aprenderem a me respeitar. Já tenho pendência aí com eles, e vou lutar com o Paturi e o Sombra, estou até organizando um evento em que vão promover essa luta, é questão de dias. Vi que a onda deles comigo é pessoal”, disparou Jorge Fortaleza, de 37 anos, para o site Combate.

Segundo Jorge Fortaleza, a confusão começou muito antes da luta. A escolha da arbitragem atrasou o evento em uma hora. Como nenhum dos lutadores aceitou o árbitro sugerido por eles mesmos, a organização foi atrás de um novo nome, ali mesmo na plateia.

“Tinham dois árbitros lá, um era do evento (Carmem Casca-Grossa) e outro era um que o Sombra tinha convidado para arbitrar a luta dele (Robson Leão). Daí o Caio Paturi não aceitou esse árbitro que ele tinha convidado, e o Sombra não aceitou a Carmem Casca-Grossa, que era uma ex-professora do Paturi. Cheguei no evento e estava parado há mais de uma hora, ia gerar uma confusão generalizada porque não ia ter a luta principal por falta de árbitro. A organização optou por arrumar um árbitro neutro e convidou uns dois que não aceitaram, já que a luta era a polêmica. Como tenho uma amizade com um dos organizadores, ele foi onde eu estava e falou: ‘Fortaleza, ajuda a gente’. Sou um lutador profissional com mais de 50 lutas, mas não tenho experiência em arbitrar, mas como era um evento beneficente e já tinha uma certa aglomeração com torcidas querendo brigar, topei e fui arbitrar”, contou.

Mas não foi apenas está confusão. Quando o árbitro entrou no cage, Sombra o teria chamado e avisado que Paturi não tinha batido o peso para a luta, e que tinha perdido um ponto em cada round.

“Fui onde estava o Paturi, e perguntei: ‘Paturi, tu é doido, bicho? Que diabo você está fazendo aqui? Você está perdendo um ponto em cada round’. Ele e o irmão falaram: ‘Aqui a gente não está perdendo porra nenhuma, aqui a gente só veio para ganhar’. Fui em direção à porta do cage e chamei a organização, e perguntei como ia ficar a situação, se o cara ia entrar perdendo: ‘Porque vocês não discutem a porcentagem (da bolsa), porque vai ficar difícil o cara ganhar a luta e no final eu dizer que perdeu por causa da balança’. Aí disseram que era um ponto perdido por round mesmo, e fecharam a porta do cage. Na hora em que falei que Paturi estava doido de lutar perdendo um ponto em cada round, ele falou que não era para eu meter a mão na luta dele: ‘Olha, não quero que tu meta a mão na minha luta, deixa que eu sei o tanto que aguento. Na hora que eu não aguentar mais, eu paro’. Falei: ‘Tu que sabe'”, finalizou.

Fonte: DOL.
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