Policiais rodoviários estaduais são presos em flagrante por cobrança de propina em Santarém

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Algema — Foto: SSP/SE/(Foto : Divulgação)

A prisão aconteceu na quinta-feira (5) na rodovia Santarém-Curuá-Una. Policiais já estavam sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Militar.

A Polícia Militar prendeu em flagrante nesta quinta-feira (5), em Santarém, oeste do Pará, por cobrança de propina de condutores de veículos, três policiais militares que atuam na Polícia Rodoviária Estadual. A prisão aconteceu na PA-370 (rodovia Santarém-Curuá-Una).

Os policiais já estavam sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Militar em Santarém, desde que o promotor militar Armando Brasil tomou conhecimento de denúncias que relatavam a prática de crime de concussão (exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida).

“No início do mês de outubro eu tomei conhecimento por órgãos de imprensa de Santarém, que alguns policiais militares estariam praticando extorsão em algumas rodovias do município. Imediatamente eu disponibilizei o contato da Ouvidoria na imprensa e algumas denúncias foram encaminhadas. Tão logo eu recebi essas denúncias, determinei a abertura de inquérito policial militar para apuração dos fatos”, contou o promotor militar Armando Brasil.

Ainda de acordo com o promotor, a Corregedoria da PM instaurou inquérito militar para investigar a conduta dos policiais rodoviários estaduais em Santarém e na quinta-feira informou à Promotoria Militar sobre a prisão em flagrante de três policiais.

Os policiais foram ouvidos na Corregedoria ainda na quinta-feira, passaram por exame de corpo de delito no Centro de Perícias Científicas renato Chaves, e devem transferido para o Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves, em Santa Izabel, região metropolitana de Belém, porque não podem ficar junto de presos comuns.

Prosseguimento da investigação

O próximo passo agora, conforme o promotor militar Armando Brasil, é o envio do auto de prisão em flagrante delito para a Justiça Militar, onde deverá tramitar o processo.

“A Justiça Militar certamente dará prosseguimento à investigação dos fatos e o Ministério Público Militar oferecerá denúncia, ou seja, o processo seguirá todo o trâmite constitucional”, disse Armando Brasil.

Por Sílvia Vieira, G1 Santarém — PA

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