Preço da farinha subiu mais de 60% no primeiro semestre de 2016 no Pará
A farinha de mandioca, um dos itens que não pode faltar na mesa do paraense, tem sido um dos vilões para o aumento no valor da cesta básica. Somente primeiro semestre de 2016, a farinha sofreu um aumento de 62%, contra uma inflação de 5,09 % calculada para o mesmo período.
Os dados foram divulgados pelo Dieese/PA, que realiza pesquisas sobre o preço do produto comercializado em feiras livres e supermercados da capital. De acordo com o último balanço, no final de 2015, o quilo da farinha foi vendido, em média, a R$ 4,37. No início de 2016, o quilo da farinha foi comercializado a R$ 5,43; em fevereiro foi encontrado a R$ 6,58; no mês seguinte custou R$ 6,89; em abril foi comercializado a R$ 7,03; em maio custou R$ 7,05 e no mês passado foi vendido a R$ 7,09.
Com isso, o quilo da farinha de mandioca apresentou alta no mês de junho de 0,57% em relação a maio. O reajuste acumulado no preço do alimento no primeiro semestre de 2016 é recorde: 62,24%.
Produção
Para o Dieese, as causas destes aumentos no preço da farinha e de outros produtos básicos da mesa dos paraenses passam por uma série de fatores estruturais dentro da cadeia produtiva até a comercialização. A maior quantidade da farinha consumida na capital vem de municípios próximos da capital como Castanhal, Capanema e Bonito.
Por G1PA
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