Preso em Marabá acusado de mandar matar advogado em Araguaína no Tocantins

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Investigações apontaram que o crime foi motivado pela briga por uma herança avaliada em R$ 7 milhões

Uma operação conjunta das Polícias Civil do Tocantins e Pará resultou, nesta segunda-feira, 28, na prisão de Robson Barbosa da Costa, 32 anos, em Marabá, sudeste paraense. Ele é apontado como mandante do assassinato do advogado Danillo Sandes Pereira, 30 anos, crime ocorrido na cidade de Araguaína, no Tocantins, no dia 25 de julho deste ano. Na casa onde Robson vivia em Marabá, os policiais civis apreenderam oito armas de fogo, que irão passar por perícia, para verificar se alguma delas foi usada no assassinato. A prisão foi efetuada por policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Tocantins, em parceria com policiais civis da Superintendência Regional do Sudeste Paraense. As investigações apontaram que o crime foi motivado pela briga por uma herança avaliada em R$ 7 milhões. O preso foi transferido para Araguaína para responder pelo crime na Justiça de Tocantins.

Em entrevista à imprensa de Araguaína, o delegado Rerison Macedo, responsável pela apuração do crime, informou que Robson era cliente de Danillo Sandes Pereira em um processo de inventário. As investigações apontaram que Robson se desentendeu com o advogado após a vítima se recusar a participar de um esquema para ocultar bens dentro da ação de inventário. Robson pretendia tirar vantagem com a fraude, pois ficaria com maior parte do patrimônio e os demais herdeiros não ficariam sabendo. Porém, o advogado não concordou.

Após alguns dias, explica o delegado, a vítima descobriu que alguns bens estavam sendo ocultados dos demais inventariantes por Robson. Isso fez com que o advogado brigasse com Robson e decidisse não mais continuar como seu advogado na ação. Logo depois, detalha Rerison, saiu uma decisão judicial que autorizava a venda de um dos bens – uma carreta – para cobrir despesas com o inventário. Foi então que Robson passou a ameaçar o advogado. Para o delegado, não restam dúvidas do envolvimento de Robson no crime. “Temos provas suficientes da participação do Robson no crime. São provas irrefutáveis, provas técnicas da participação dele. Vamos agora buscar provas da participação de outras pessoas. Sabemos que ele não fez isso sozinho”, salienta.

Ainda, conforme o delegado de Tocantins, Robson planejou esse crime com uma riqueza de detalhes, com excesso de zelo e até com cuidados minuciosos. “Isso nos chamou a atenção desde o começo (das investigações para que tipo de pessoas nós estaríamos lidando. Tanto que pedimos a compreensão da OAB e Imprensa para que as investigações não fossem prejudicadas”, explica. Com relação às armas encontradas na casa de Robson, salienta o delegado, o fato vai ser apurado por inquérito em Marabá. “Como ele (Robson) não estava no local, não foi autuado em flagrante”, explica o policial civil de Tocantins. Ainda, conforme o policial civil, entre as armas apreendidas, algumas são de calibre compatível com a arma usada no assassinato.

Fonte: ORMNews.
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