Procuradoria pede policiamento em Anapu

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Pouco mais de uma semana após a morte de dez trabalhadores rurais na fazendo Santa Lúcia, no município de Pau D’árco, sudeste paraense, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, quer a presença permanente, e pelo tempo necessário, de forças policiais na Fazenda Santa Helena Participações, em Anapu, sudoeste do Pará. O local é o mesmo onde há 12 anos a missionária Dorothy Stang foi assassinada.

A área era alvo de disputa por terras e a reintegração da posse à União foi determinada pela Justiça em agosto de 2016, em decisão que reconheceu que a propriedade encontrava-se em terras públicas e destinadas à reforma agrária.

O pedido de reforço policial foi encaminhado nesta quarta-feira (31) à Secretaria de Segurança Pública do Estado e busca assegurar a proteção das mais de 200 famílias que foram assentadas na localidade, mas que estariam recebendo ameaças de fazendeiros, grileiros e madeireiros, inclusive, mediante ações de pistolagem.

De acordo com o MPF, o ofício encaminhado ao secretário estadual de Segurança, Jeannot Jansen Filho, pela procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, o mesmo é informado que denúncias recebidas ontem pelo Ministério Público Federal apontam que os assentados estariam sendo constantemente ameaçados por “funcionários da fazenda” – que teriam, inclusive, deflagado tiros de arma de fogo em frente às casas.

Ameaças

A ameça à integridade dos assentados já havia sido apontada na própria decisão de reintegração de posse das terras à União, emitida pelo Tribunal Regional Federal em 2016. Na decisão, o desembargador Souza Prudente reforça o pedido feito à época pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) para que equipes da Força Nacional fossem deslocadas ao local, a fim de evitar novos conflitos na área.

Fonte: DOL.
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