Santarém e Mojuí dos Campos registram 12 casos confirmados de chikungunya

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Doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Primeiros casos em Santarém foram diagnosticados há um mês. Divisa diz que vai intensificar estratégias de prevenção e combate.

A Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) registrou 11 casos confirmados de Chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, em Santarém, no oeste do Pará. Uma pessoa em Mojuí dos Campos também foi diagnosticada com a doença.

De acordo com o coordenador do órgão, João Alberto Coelho, as confirmações iniciaram há aproximadamente um mês com várias pessoas no bairro Matinha apresentando sintomas. A área é a de maior incidência no município, aponta a Divisa.

Bairros/Casos confirmados

Matinha – 8 casos
Santana – 1 casos
Aparecida – 1 caso
Santíssimo – 1 caso

Segundo Coelho, até então não havia casos confirmados da doença na região. Para tentar evitar novos registros em Santarém, a Divisa vai deslocar as equipes de agentes de endemias para fazer serviços preventivos e de orientação nos bairros com maior incidência.

Outra medida que poderá ser adotada, conforme Coelho, é a utilização do “fumacê” nessas áreas. “Estamos vendo com o estado a possibilidade de usar o fumacê – o que não é aconselhável pelo ponto de vista ambiental, mas em casos endêmicos temos a necessidade de combater o vetor desta forma”, enfatizou.

Chegada do vírus

Há a suspeita que uma pessoa infectada e que estava no período de transmissibilidade tenha passado por Santarém. O mosquito teve contato com o sangue desse sintomático e transmitiu a doença para outras pessoas.

Além da chikungunya, o mosquito também transmite o vírus da zika e a dengue. “Como ele [mosquito] tem a capacidade de transmissão para os ovos, larvas e pulpas, Santarém passou a ser considerada uma cidade endêmica para chikungynia. Possivelmente teremos novos casos surgindo”, explicou Alberto.

Pelo fato dos sintomas serem parecidos com os de outras viroses, João Coelho aconselha as pessoas que sentirem os sintomas a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou o Pronto Socorro Municipal (PSM).

No prédio da Divisa, localizado na Avenida Moaçara, há um posto que faz a coleta do sangue e envia para exames em Belém. O resultado demora em média 15 dias para ser divulgado.

Sintomas

A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos.

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas.

Fonte: G1 PA.
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