TJPA concede liberdade para o vereador Mano Dadai preso na Operação Placitum

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Vereador Mano Dadai no dia de sua posse na Câmara Municipal de Santarém em dezembro de 2017 (Foto: Adonias Silva/Arquivo/G1)

Mano Dadai estava preso desde o dia 18 de abril, por suspeita de peculato, associação criminosa e inserção de dados falsos em documento da Câmara.

A Seção Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) concedeu em decição colegiada por unanimidade, na manhã desta segunda-feira (14), Habeas Corpus em favor do vereador de Santarém, Yanglyer Glay Santos Mattos, conhecido como Mano Dadai (PRTB), preso no dia 18 de abril pela Polícia Civil na operação Placitum, um desdobramento da “Perfuga”, que investiga peculato, associação criminosa e inserção de dados falsos em documentos do legislativo.

Segundo o advogado Alexandre Paiva, o vereador Mano Dadai deve ganhar a liberdade ainda nesta segunda-feira. O parlamentar havia entrado com pedido de licenciamento da Câmara Municipal pelo período de 60 dias, enquanto sua defesa trabalhava para conseguir o habeas corpus.

Patrícia Gonçalves, ex-esposa de Mano Dadai, que também foi presa na operação Placitum, porque segundo a polícia, foi lotada na folha da Câmara Municipal de Santarém de novembro de 2015 a dezembro de 2016, recebendo mensalmente cerca de R$ 4 mil de salário sem nunca ter prestado serviço ao legislativo, ganhou o direito à prisão domiciliar no dia 20 de abril.

Patrícia Gonçalves Mattos e Mano Dadai foram presos na manhã do dia 18 de abril, em ação conjunta do Ministério Público de Santarém com a polícia civil. A denúncia que requisitou a decretação de prisão preventiva e busca e apreensão nos endereços dos dois foi assinada pelos promotores de justiça Rodrigo Aquino, Ramon Furtado Santos, Maria Raimunda Tavares e Bruno Fernandes Silva Freitas.

A denúncia foi ajuizada na 1ª Vara Criminal de Santarém. O inquérito é um dos desdobramentos resultantes da delação premiada realizada no âmbito da operação Perfuga, pelo ex-vereador Reginaldo Campos e Andrew Oliveira da Silva. Apurou o cometimento de crimes de peculato e inserção de dados falsos em sistema, praticados em associação criminosa por servidores públicos entre o período de 2015 a 2016.

De acordo com a denúncia, Patrícia foi lotada como chefe de gabinete na Câmara Municipal de Santarém por 14 meses, período em que recebeu cerca de R$ 55 mil de salários, sem ter trabalhado um dia sequer na função. A contratação de Patrícia seria resultado de um acordo político entre Mano Dadai e o então vereador Reginaldo Campos, preso na Operação Perfuga em agosto de 2017.

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Por Sílvia Vieira, G1 Santarém, PA
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