Assassino confesso de namorada será indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver

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Makaivo Vieira confessou que matou a namorada Rita Carvalho por ciúmes — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Prazo para conclusão de inquérito encerra na quarta-feira (9) e de acordo com o delegado Edjalmo Nogueira, será cumprido.

Encerra nesta quarta-feira (9) o prazo para conclusão do inquérito que apura as circunstâncias da morte da adolescente Rita Carvalho dos Santos, 16 anos. Ela foi morta com golpe de faca no pescoço pelo namorado Makaivo Santos Vieira, 28 anos, na tarde do dia 30 de janeiro, no município de Belterra, oeste do Pará. (As informações são de Sílvia Vieira, g1 Santarém e Região — PA)

De acordo com o delegado de Belterra, Edjalmo Nogueira, o inquérito será concluído e remetido à Justiça dentro do prazo, e o assassino confesso Makaivo Santos Vieira, deve ser indiciado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.

O advogado Raphael Machado contratado pela família de Rita para acompanhar as investigações e atuar como assistente da acusação, defende a tese de crime premeditado. Segundo ele, há indícios que demonstram que no dia 30, quando Makaivo saiu com Rita em uma caminhonete da Coomflona (Cooperativa Mista da Flona Tapajós) para deixar um irmão dele na comunidade Pini, já tinha a intenção de matar Rita e ocultar o corpo. Entre os indícios, um pedido para que a caminhonete fosse abastecida no dia anterior e a retirada dos adesivos de identificação do veículo.

O crime

Makaivo foi preso na tarde do dia 31 de janeiro, no município de Rurópolis, sudoeste do Pará. Ele estava distante cerca de 500 metros do local onde a polícia encontrou a caminhonete e o corpo de Rita Carvalho.

Ele foi levado para a delegacia de Polícia Civil de Rurópolis e confessou ter assassinado a namorada, alegando que teria havido uma briga do casal motivada por ciúmes.

Segundo Makaivo, a briga aconteceu dentro da caminhonete, onde segundo ele, havia sempre uma faca ou um facão. Com a faca, ele deu um golpe no pescoço de Rita, que não morreu imediatamente. Depois, ele seguiu de carro até o município de Rurópolis, retirou o corpo de Rita de dentro do carro e teria ficado por perto até o dia seguinte, quando foi descoberto pela polícia.

Makaivo trabalhava como motorista da Cooperativa Mista da Flona Tapajós.

Jornal Folha do Progresso em 08/02/2022/17:34:24

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