Brasileiros presos em garimpo próximo a Essequibo teriam sido torturados na Venezuela

image_pdfimage_print

Forças militares da Venezuela prenderam, em um garimpo venezuelano, dezesseis brasileiros, um venezuelano e um guianense por crimes como contrabando, tráfico ilícito de materiais e exercício ilegal de mineração. Presos desde 4 de outubro, eles teriam sido submetidos a condições subumanas na prisão.

O grupo foi detido enquanto trabalhava em um garimpo no rio Yuruari, no Município de Dorado de Sifontes, em Bolívar, estado que faz fronteira com o território guianense de Essequibo, reivindicado pelo ditador Nicolás Maduro.

Entre os presos, estão 16 homens e duas mulheres:

Arias Pereira Brandão

Bruno de Sampaio da Silva

Ernandes Calaca de Sousa

Gerson Romeo Schwingel

Marcio Caitano de Sousa

Marivaldo Fonseca

Jardeilson de Sousa Paulino

Luan Magalhães da Silva

Maxilene da Silva de Oliveira

Oséas de Freitas Ribeiro

Osmalys Johnnatha Ochoa Arevalo

Raimundo de Sousa Ferreira

Rejane Paulino do Nascimento Silva

Ricardo de Sousa Dias

Rildevan Silva Lima

Ronaldo de Oliveira da Silva

Sathohan Gowkaran

Solaniel Sousa da Silva

Em mensagem à filha – a consultora de vendas Letícia do Nascimento Silva, de 21 anos – e às autoridades, a cozinheira Rejane Paulino do Nascimento Silva, de 39 anos, relata que esteve quase dois meses com o grupo em Tumeremo, cidade do Estado de Bolívar. Com eles, ela relatou ter sido torturada ao ficar cinco horas no pátio da guarda venezuelana sob forte calor e sem poder ir ao banheiro.

“Depois que nos colocaram novamente na sela, dormimos no chão molhado, sem comer, sem beber. Aí depois nos transferiram pra um presídio feminino, em San Félix, por nome Bircaino. Os homens estão no presídio masculino por nome Guaiparo, aqui em San Félix, próximo a Puerto Ordaz”, disse ela, que se mudou com a família para Roraima em 2022 e trabalhava no garimpo venezuelano desde setembro de 2023.

“Era pra ficarmos presos só por 45 dias. Já vai completar três meses e até agora, nada foi feito. Nos ajude, pelo amor de Deus. Eles também não nos deixaram pegar nada das nossas coisas pessoais, como roupas, documentos, nos levaram só com a roupa do corpo”, lamentou a cozinheira, que conseguiu enviar a mensagem devido à flexibilidade existente prisão em San Félix, 670 quilômetros distante da capital venezuelana Caracas.

“Dia 18 era para ocorrer a audiência deles, mas não deu certo, porque o advogado deles não compareceu”, explicou Letícia. “Por lei, a Venezuela não pode ficar com esses brasileiros lá. Então, o que a gente devia ter feito desde o começo, principalmente os responsáveis, por estar cuidando do caso, era levar para as autoridades, para a embaixada, para esses superiores, para resolver essa questão […]. E lá, só sai se sair todos”, completou a filha da cozinheira.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Caracas, disse acompanhar o caso e que presta assistência consular aos referidos nacionais brasileiros. “Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, finalizou o Itamaraty.

 

Fonte: Estado do Pará News com informações da Folha BV  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/12/2023/20:46:29

Notícias gratuitas no celular

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique no link abaixo e entre na comunidade:

*     Clique aqui e acesse a comunidade do JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

%d blogueiros gostam disto: