Comandante-geral da PM do Pará diz que não há questão de retomada de segurança em Belém

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Cinco pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas em chacina na última terça-feira, 6, no bairro da Condor.

Durante a coletiva da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) nesta quinta-feira (8), sobre a chacina ocorrida na noite da última terça-feira (6), no bairro da Condor, em Belém, o comandante-geral da Polícia Militar do Pará, Coronel Hilton Benigno, disse que a capital paraense não precisa ter a sua segurança retomada.
“Não há essa questão de retomada. A violência e o crime se encontram em todo o país”, disse Benigno.

O ataque na Condor foi a quarta chacina registrada apenas este ano, em Belém. No total, 45 pessoas foram executadas. Testemunhas relatam que às 21h30 da última terça-feira, três carros fecharam a rua Nova II, no bairro da Condor, em Belém. Pelo menos 10 homens armados desceram encapuzados e começaram a atirar. Cinco pessoas morreram e 12 ainda estão internadas. Duas crianças foram atingidas no ataque.

Para aumentar a sensação de segurança na capital, a Segup anunciou o remanejamento de 260 policiais militares, que atuam em áreas administrativas, para o efetivo nas ruas de Belém.
“É uma tropa que é mais aquartelada, que tem que ser, tem uma doutrina própria. Mas nós entendemos que neste momento nós vamos empregar mais esse efetivo nas ruas para aumentar essa sensação de segurança e evitar os delitos”, afirmou Coronel Hilton Benigno, comandante-geral da Polícia Militar.
Uma vítima que sobreviveu a chacina na rua Nova II relatou que os assassinos estavam todos encapuzados e protegidos com coletes aprova de bala.

“Cada homem grandão, altão. Todos de capuz, só apareciam os olhos. Todos que estavam, estavam tudo com colete aprova de bala”, contou a vítima que não quis se identificar.
Apesar das características descritas pelas testemunhas e também a forma que foi feita toda a ação criminosa, o delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, descarta a possibilidade que a ação tenha sido feita por agentes de segurança pública

“São pessoas que têm conhecimento de técnicas. Não necessariamente seja policiais civis, militares ou outra força, mas são pessoas que têm conhecimento da utilização, tanto do armamento como das técnicas policiais”, declarou Firmino.Para Jeannot Jansen, secretário da Segup, o momento agora é que a população tenha calma pois ações como essas demandam um tempo maior para as investigações.

“Há certos crimes como este, (da chacina) de Condor, que exige paciência e tempo. São grupos que se organizaram e premeditaram um homicídio. Isso torna complexa a investigação. Não é uma investigação de um crime que ocorreu por uma lesão corporal, por uma briga ou por uma indisponibilidade de grupos”, explicou o secretário.
De acordo com a Divisão de Homicídios da Polícia Civil, os primeiros relatos colhidos ainda na cena do crime apontam que os homicídios podem estar relacionados a conflitos entre traficantes de drogas por domínio de território ou por desentendimentos entre moradores da área da Condor. Oficialmente, nenhuma testemunha foi ouvida, segundo a Segup.

Fonte: G1 PA.
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