Cruzeiro perde nos pênaltis e está fora da Sul-Americana

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Fonte: Gazeta Esportiva (foto: Geraldo Bubniak/arquivo) – Três dias depois de perder o Campeonato Mineiro para o maior rival, o Cruzeiro sofreu mais uma queda. A Raposa foi eliminada da Copa Sul-Americana para o Nacional do Paraguai, na noite desta quarta-feira, em confronto em Assunção, após perder por 3 a 2 nos pênaltis – 2 a 1 no tempo normal.

O Cruzeiro venceu o primeiro jogo, no Mineirão, há pouco mais de um mês, por 2 a 1. Mesmo com a vantagem na volta, a Raposa não conseguiu segurar o ataque do Nacional e perdeu no tempo normal pelo mesmo placar. Na disputa de pênaltis, o time celeste teve a chance de ficar duas vezes na frente, mas errou e viu a eliminação escapar com um cobrança displicente de seu camisa 10, Arrascaeta.

O Cruzeiro fez um jogo que parecia ser fácil se transformar em difícil. A equipe celeste abriu o placar no começo do primeiro tempo, mas perdeu forças e viu o Nacional ganhar espaço até o empate. Quando era melhor na etapa complementar, a Raposa levou mais um gol. Em quase nenhum momento do jogo o time celeste conseguiu aproveitar a superioridade técnica.

O grupo de Mano Menezes volta a campo no próximo domingo, no Mineirão, contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.

Primeiro tempo

O Cruzeiro começou melhor a partida. O técnico Mano Menezes mandou o que tinha de melhor para o campo. O atacante Rafael Sóbis precisou ficar de molho, com dores na coxa esquerda.

Não demorou muito para a Raposa abrir o marcador. Aos 11 minutos, em bola lançada na área, Thiago Neves aproveitou o vacilo da zaga adversária, que o deixou livre, para marcar seu quinto tento com a camisa celeste.

O gol, porém, deixou o Nacional em péssimas condições, tendo em vista que, no primeiro jogo, foi derrotado por 2 a 1. Com isso, a equipe da casa partiu para cima da Raposa.

Aos 16, Villagra aproveitou o erro infantil de Mayke para garantir o empate. Depois do gol, o Cruzeiro caiu de produção, não conseguindo mais avançar nas linhas e levar perigo ao time adversário.

O time de Mano Menezes encontrava grande dificuldade em trocar passes. O Nacional também não era um grande time tecnicamente. Isso transformou o jogo em um duelo fraco.

Segundo tempo

A etapa complementar mostrou que o Cruzeiro investiria mais nos contra-ataques, enquanto o Nacional, com a necessidade de pelo menos mais um gol, buscaria o resultado.

A equipe da casa, no entanto, tinha problemas para chegar ao ataque. O Cruzeiro, por sua vez, não conseguiu aproveitar a falta de técnica e a recomposição lenta dos adversários.

Aos poucos, o Cruzeiro foi ganhando campo para tentar mais gols. Isso, no entanto, fez com que o Nacional conseguisse seu segundo gol, aos 17 minutos, com um contra-ataque rápido e um vacilo da defesa azul. Em cruzamento na área, Adam Bareiro, de cabeça, colocou no canto.

Após o tento, o técnico Mano Menezes precisou investir em seu ataque e em ter velocidade no setor. Ele colocou Alisson no lugar de Thiago Neves, que não vivia uma noite inspirada. A nova situação criada pelo treinador celeste deu mais campo de ataque para a Raposa.

Ele não contava, no entanto, com a expulsão do zagueiro Léo, com o segundo cartão amarelo. Isso atrapalhou os planos de Mano Menezes, que precisou tirar seu atacante para colocar o zagueiro Dedé. Com este cenário do jogo, Menezes ainda perdeu um cobrador de pênaltis.

Pênaltis

Salgueiro abriu as cobranças. O atacante, no entanto, mandou longe. O atacante Alisson foi para a primeira batida do Cruzeiro, mandou no canto direito e perdeu. O goleiro Rojas bateu a segunda do Nacional e converteu, com chute a meia altura, no canto esquerdo. O volante Henrique foi para a bola e mandou quase no ângulo para confirmar o empate nas penalidades.

Miranda foi para a terceira, colocando no canto esquerdo do goleiro Rafael, com muita capacidade. O volante Hudson também converteu, no cantinho direito, sem chances para o arqueiro, que foi para o lado contrário. Rodriguez foi para a batida, mas mandou longe.

Quando a Raposa teve a oportunidade de ficar à frente, Fabrício mandou na trave. Dávalos foi para a última bola do Nacional e marcou. A responsabilidade caiu nas costas de Arrascaeta. Ele não conseguiu converter e o Cruzeiro foi eliminado da Copa Sul-Americana.
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