Desmatamento da Amazônia cai 19% no Pará

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Percentual corresponde a 2.413 km² entre 1º de agosto de 2016 a 31 de julho de 2017

O Estado do Pará reduziu em 19% a taxa de desmatamento da floresta amazônica, segundo estimativa da taxa de desmatamento na Amazônia do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O percentual corresponde a 2.413 km² entre 1º de agosto de 2016 a 31 de julho de 2017. No mesmo período do ano anterior, o desmatamento da floresta no Pará foi de 2.992 km² – uma diferença de 579 km².

Essa foi a maior redução em área desmatada, dentre os nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Já, proporcionalmente, os destaques são Tocantins, que recuou em 55% o desmatamento, baixando a área desmatada de 58 km², em 2016, para 26 km², em 2017; Roraima, com decréscimo de 43%, caindo de 202 km² para 115 km²; Acre, com -34%, de 372 km² para 244 km²; e Amazonas, com -15%, de 1.129 km² para 965 Km².

Os Estados do Mato Grosso, de Rondônia e do Maranhão também apresentaram leves reduções. O primeiro teve queda de 10%, com devastação de 1.341 km² de floresta esse ano, ante 1.489 km² de 2016. Os dois seguintes reduziram em 9% (124 km²) e 8% (21 km²), respectivamente. Por outro lado, o Amapá aumentou em 82% a área de floresta desmatada esse ano. Em 2016 foram detectados 17 km² e, esse ano, 31 km² de desmatamento.

Em todo o País, o PRODES detectou 16% de queda na taxa de desmatamento na Amazônia em relação ao período anterior, após dois anos de aumento consecutivo. O levantamento aponta o valor de 6.624 km² de corte raso, sendo 36% dele no Pará, 20% no Mato Grosso e 19% em Rondônia. Em 2016, foram medidos 7.893 km² de vegetação suprimida.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, esse valor demonstra uma retomada do controle sobre o desmatamento na Amazônia, fruto do esforço do governo brasileiro na execução das políticas ambientais, cuja estratégia está organizada no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em relação a 2004, ano de início do PPCDAm, o desmatamento observado em 2017 é 76% menor em relação à área registrada naquele ano.

Em dezembro de 2016, teve início a 4ª fase do PPCDAm, na qual foram priorizadas ações de monitoramento e controle, especialmente a fiscalização ambiental, conduzida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), para o fortalecer as atividades de fiscalização ambiental, os níveis orçamentários do Ibama foram restabelecidos durante a atual gestão do MMA, com recursos do orçamento federal e recursos adicionais do Fundo Amazônia.

Entre as ações conduzidas pelo Ministério do Meio Ambiente e por instituições parceiras que contribuíram para a redução do desmatamento, estão: o aperfeiçoamento do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter-B); a  fiscalização remota do desmatamento; a implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais; a criação do Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, com 790 km2; o  engajamento da Força Nacional de Segurança Pública em apoio aos órgãos ambientais; a consolidação do Cadastro Ambiental Rural (CAR); as investigações conduzidas pela Polícia Federal; a implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), entre outras.

“O Ministério do Meio Ambiente continuará a envidar esforços para reduzir ainda mais o desmatamento na Amazônia, visando contribuir para a redução de emissões de gases de efeito estufa e cumprir integralmente com os compromissos assumidos sob o Acordo de Paris”, afirma o ministro Sarney Filho.

Fonte: ORMNews.
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